Esta semana tomou posse os membros (42) do Grupo Especial de Estudo (GEE) para a implantação do Parque Tecnológico e de Inovação de Campo Grande (MS) - Estação Digital. Entre os membros, os pesquisadores da Embrapa Pedro Paulo Pires e Valdemir Laura. A função do GEE é subsidiar a estruturação, funcionalidade e implantação do projeto. A Estação Digital terá espaço para pequenas e grandes empresas de tecnologia, além de auditório, salas de reunião, espaços de convivência, estúdio de música e gravação, espaço maker e outros serviços. O grupo, empossado pelo prefeito da Capital, Marcos Trad, é formado por profissionais do poder executivo municipal e estadual, do legislativo municipal, institutos de ciência e tecnologia, entidades de classes e conhecedores do tema. Na posse esteve presente os especialistas Maria Madalena Greco, José Pedro Da Brasia, Anselmo Cassiano e Filipe Trindade, além de Paulo Roberto Aragão Ramalho, diretor de Tecnologia e Inovação do Fundo Nacional de Desenvolvimento de Educação (FNDE) do Ministério da Educação, uma das principais autoridades na implantação de Parques Tecnológicos do Brasil, que ministrou uma capacitação para os membros empossados. “O Grupo tem atribuição de planejar, definir etapas e cronograma de execução das atividades incluindo estudo de viabilidade econômico e financeira para a implantação do Parque, além de combinar a contribuição de técnicos do setor público, acadêmico e privado para o projeto de estruturação das atividades do dia a dia do Parque Tecnológico e de Inovação de Campo Grande – Estação Digital e a partir daí definir a funcionalidade do local”, comenta Rodrigo Terra, secretário de Inovação, Desenvolvimento Econômico e Agronegócio de Campo Grande (Sidagro). Especialista em pecuária de precisão, o pesquisador Pedro Paulo participa desse sonho desde o início, previsto para ser lançado no primeiro semestre de 2022. “A Embrapa será uma curadora-permanente dentro da proposta e tutora dos projetos em agropecuária”. O pesquisador é responsável por tecnologias como a balança de passagem (Balpass) em parceria com a Coimma e foi um dos pioneiros da empresa na área. Carbono, mercado e sustentabilidade Ainda essa semana aconteceu o Seminário Negócios de Carbono e Sustentabilidade em Campo Grande (MS), que abordou desenvolvimento econômico, atrelado as possibilidades de neutralização de carbono em áreas úmidas, especificamente o Pantanal. Entre as autoridades, o chefe-geral da Embrapa Gado de Corte e pesquisador, Antonio Rosa, representando o diretor-presidente da Embrapa à mesa, Celso Moretti; o chefe-geral da Embrapa Agropecuária Oeste (Dourados-MS), Harley Nonato de Oliveira; e a chefe-adjunta de Pesquisa e Desenvolvimento da Embrapa Pantanal (Corumbá-MS), Catia Urbanetz. Os gestores estiveram acompanhados dos pesquisadores da Embrapa Fernando Dias, Mariana Aragão e Luiz Orcírio de Oliveira. A pesquisadora da Embrapa, Fabiana Villa, atualmente coordenadora-geral de Mudanças do Clima e Agropecuária Sustentável do Departamento de Produção Sustentável do Mapa, apresentou ao público o novo Plano ABC+, que tem como mote aproximar a política pública do produtor. “É uma época desafiadora, com muitos aspectos a serem observados e cada entidade procura fazer a sua parte e creio que estamos no caminho e não falo somente da Embrapa, que desde a sua fundação, já falava sobre recuperação e reforma de pastagens para acabar com a fome do gado na seca, o que foi a base para os atuais sistemas integrados de produção. Há tecnologias e temos que juntar nossas forças, fortalecer nossas pesquisas e fazermos, juntos, um trabalho mais intenso de transferência de tecnologias para levar essa nova agricultura aos produtores rurais”, aponta Antonio Rosa. Abertura do Seminário "Negócios de Carbono e Sustentabilidade" Palestra Fabiana Villa Alves (a partir de 48'):