A Embrapa Florestas recebeu, em 11 de março, comitiva do Instituto Brasileiro da Erva-Mate (Ibramate), composta por cerca de 30 visitantes, entre industriais e produtores. O objetivo da visita foi conhecer o Sistema Erva 20, o programa de melhoramento genético da Unidade para erva-mate e discutir possibilidades para avanços na cadeia produtiva. O grupo foi recebido por Erich Schaitza, chefe-geral da unidade, por Ives Goulart, supervisor do Setor de Implementação da Programação de Transferência de Tecnologia (SIPT), e pelo pesquisador Ivar Wendling, que organizou a visita. Segundo Wendling, "o Ibramate sempre tem sido um grande parceiro para os trabalhos da Unidade e, por isso, a visita foi importante para estreitar ainda mais os laços para futuros trabalhos conjuntos”. Antes de vir à Unidade, a comitiva esteve em visita a regiões produtoras de café e chá nos Estados de São Paulo e Minas Gerais. “Há similaridade entre as culturas do café e da erva-mate e o grupo foi buscar informações da cadeia do café, já consolidada, principalmente sobre processos de beneficiamento, para entender quais poderiam ser viáveis ou adaptáveis para erva-mate”, explicou Alberto Tomelero, presidente do Ibramate. “A ideia de visitar outras cadeias foi também para que pudéssemos, a partir de pontos importantes da cadeia produtiva do café, formular perguntas e conversar aqui na Embrapa Florestas sobre como aprimorar diversas questões relacionadas à erva-mate'', complementou Ariana Helena de Oliveira Maia, sócia da Inovamate. A primeira parte da visita contou com as apresentações do Sistema Erva 2.0, realizada por Ives Goulart, e do programa de melhoramento genético para erva-mate, por Ivar Wendling. Nas discussões, foram realizadas comparações entre os sistemas de produção observados pelos visitantes nas cadeias do café e do chá,percebidas por eles como sendo mais tecnificadas. Ives Goulart destaca: “Por conhecer as tecnologias disponibilizadas pela Embrapa para produção de erva-mate, a discussão teve boa profundidade. O que ficou claro nessa etapa da visita é que a adoção de tecnologias de produção pode preparar os produtores para novos mercados consumidores, mais exigentes em qualidade e especificidade de matéria prima”. Na sequência, os visitantes conheceram o arboreto, a coleção de araucária, os experimentos de enxertia de araucária e os trabalhos de erva-mate em andamento no Laboratório de Propagação de Espécies Florestais. Para saber mais sobre erva-mate, acesse: https://www.embrapa.br/florestas/transferencia-de-tecnologia/erva-mate