O centro de pesquisa recebeu as principais lideranças da Aprosoja-Goiás, na sexta-feira, dia 18 de março. Com a presença do presidente da entidade, Joel Ragagnin, da presidente da Aprosoja-Goiás Mulher, Jacqueline Zaiden, acompanhados de diversos membros das suas diretorias, produtoras e produtores, o evento foi aberto pelo chefe-Geral da Unidade, Elcio Guimarães, e pelo pesquisador do setor de Socioeconomia, Alcido Wander, coordenador da visita. A comitiva veio conhecer os trabalhos realizados no centro de pesquisa com soja, algodão, manejo de carbono no solo e sistemas integrados de produção. A recepção, já nas áreas de experimentos, teve a fala inicial de Elcio Guimarães, sobre a importância dessa visita pela aproximação das duas Instituições, com muito a fortalecê-las em seus trabalhos: a diversidade da pesquisa, por parte da Embrapa, e os resultados práticos das tecnologias, percebidos no impacto na produtividade e qualidade do grão, por parte dos produtores. Joel Ragagnin também falou sobre o quanto são necessários encontros como este. Para ele, conhecer o que a Embrapa tem a oferecer é abrir um leque de opções de trabalho, para que os produtores não fiquem dependentes de poucas tecnologias. “É uma ação que estamos buscando promover há tempo, que é tirar a Aprosoja do escritório, colocando-a no campo”, disse o presidente. Na primeira estação, os pesquisadores Leonardo Campos, Roberto Zito e Edson Hirose, integrantes do Núcleo Regional da Embrapa Soja no Centro-Oeste, liderados pelo supervisor Odilon Lemos, puderam mostrar o que a pesquisa tem trazido de novidade sobre a soja dentro dos campos experimentais da Embrapa. Terminada a fala de Odilon, houve um momento de conversas livres e respostas a perguntas diversas que vieram dos visitantes. A estação seguinte teve como responsável pela apresentação o pesquisador Alexandre Cunha Barcellos, do Núcleo Regional do Algodão e a chefe-Adjunta de Pesquisa & Desenvolvimento da Embrapa Arroz e Feijão, Ana Luiza Borin, que integrou a equipe de estudos dessa cultura antes de assumir o cargo de Chefia da Unidade visitada. Os dois destacaram a importância de trabalhos de médio e longo prazos para a melhoria do ambiente produtivo, em especial, para as duas culturas em questão: algodão e soja, por meio da rotação e diversificação. Por último, ainda na parte da manhã, em uma área dedicada à Integração Lavoura, Pecuária e Floresta (ILPF), os visitantes conheceram o trabalho de verificação em tempo imediato do balanço de carbono, que na Unidade é realizado em situação de fazenda real, medindo a produtividade das culturas em rotação (soja, pastagem, feijão, milho, braquiária). Falaram sobre o tema a pesquisadora Beata Madari e o pesquisador Pedro Machado. A área experimental desse terceiro momento tem os trabalhos em sistemas de cultivo da soja e do algodão, apresentando também o arroz e o feijão como alternativas de rotação de culturas, visando à melhoria da qualidade do solo com o sequestro de carbono, testando adubos verdes e plantas de cobertura, para, entre outros benefícios, controle do manejo integrado de pragas de plantas daninhas. Após o almoço, no auditório da Embrapa Arroz e Feijão, os integrantes da Aprosoja-Goiás realizaram a assembleia da Instituição, entre 14h e 17h. Ao final desse momento, com a presença dos dirigentes de ambas as Organizações, aconteceu o encerramento do encontro, com agradecimento de ambas as partes pelo envolvimento e dedicação para sucesso do evento.