23/03/22 |   Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação

Alerj reuniu especialistas para debater oportunidades para o RJ com a retomada da indústria de fertilizantes

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Foto: Arquivo

Arquivo - José Carlos Polidoro representou a Embrapa no evento

José Carlos Polidoro representou a Embrapa no evento

No dia 23 de março, o Fórum da Alerj de Desenvolvimento Estratégico do Estado do Rio de Janeiro realizou um painel on-line sobre o papel do estado do Rio de Janeiro na retomada da indústria de fertilizantes. Com o lançamento do Plano Nacional de Fertilizantes, no dia 11/03, o objetivo foi mostrar como o Rio de Janeiro pode se inserir como protagonista nessa agenda.

"Temos todos os elementos para construir no estado do Rio um Centro de Excelência em Fertilizantes, como foi demonstrado nesse evento", ressalta o deputado André Ceciliano, presidente da Alerj e do Fórum de Desenvolvimento, que lembrou que o Brasil importa 85% do fertilizante que usa.

Único representante da Embrapa no encontro, o pesquisador José Carlos Polidoro, da Embrapa Solos (Rio de Janeiro-RJ), lembrou da vocação do estado para a pesquisa. “O Rio de Janeiro não conta com uma grande área agrícola porém conta com um grande capital intelectual, só centros de pesquisa da Embrapa são três: Agrobiologia, Agroindústria de Alimentos e Solos.”

Polidoro vê o Centro de Excelência como um chamariz para a reindustrialização do estado, e lembrou do trabalho da Rede FertBrasil, que há mais de 15 anos pesquisa fertilizantes, sendo capitaneada pela Embrapa Solos. “Também pretendemos ter hubs ligados ao centro de excelência em diferentes partes do Brasil.”

Luiz Eduardo Rangel, diretor de programas do MAPA, vê como fundamental a existência de centros nacionais de fertilizantes, contando com incentivos tributários

O Centro de Excelência em fertilizantes já conta até com uma possível sede, um prédio no Parque Tecnológico da UFRJ com um terreno de 10.000 m2.

Já a Finep apoia alguns projetos na área: Novo processo para produção de fertilizantes, Desenvolvimento de fertilizantes microbiológicos a base de rizobactérias e de extrato pirolenhoso e Desenvolvimento de novos produtos biológicos.

“Temos também ações de fomento à pesquisa, como o aporte de 11 milhões de reais para a Rede FertBrasil e 12 milhões para o PronaSolos”, revelou Rodrigo Secioso, superintendente da área de inovação 3 da Finep.

Vale lembrar que, entre os quatro maiores produtores do agro mundial só o Brasil importa tanto fertilizante, frisou Mauro Osório, diretor-presidente da assessoria fiscal da ALERJ.

 

 

 

Carlos Dias (20.395 MTb. RJ)
Embrapa Solos

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