12/05/22 |   Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação

Parcerias em pesquisa são tema de agenda do presidente da Embrapa na Jordânia

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Foto: Embrapa

Embrapa - Reunião no Centro Nacional de Pesquisa Agrícola da Jordânia

Reunião no Centro Nacional de Pesquisa Agrícola da Jordânia

A agenda internacional do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), que tem a participação da Embrapa, começou neste final de semana, dia 7 de maio, por uma visita à fábrica da Arab Potash Company (APC), na Jordânia. O objetivo da viagem, liderada pelo ministro Marcos Montes, é abrir oportunidades para o Brasil, no que diz respeito principalmente ao mercado de fertilizantes. Representando a pesquisa agropecuária brasileira, participa da programação o presidente da Embrapa Celso Moretti. Os compromissos prosseguem até o dia 27, com a previsão de contatos com empresas e instituições de pesquisa de países do Oriente Médio, África e Europa.  

Uma das primeiras atividades da comitiva foi com relação à discussão de parcerias na área de pesquisa agrícola. O grupo esteve no Centro Nacional de Pesquisa Agrícola (NARC), considerado o braço científico do Ministério da Agricultura da Jordânia e a única instituição governamental especializada em pesquisa agrícola em nível nacional.  A sede do NARC está localizada em Ain Al-Basha, na província de Al-Balqa, de onde são supervisionados a Estação de Pesquisa Agrícola Al-Hussein, além de oito centros de pesquisa e 14 estações de pesquisa cobrindo os diversos ecossistemas da Jordânia de acordo com a distribuição climática.

Fertilizantes

Outra agenda foi  relacionada à busca por alternativas em fertilizantes. “Tivemos a oportunidade de conhecer a área de extração de potássio do Mar Morto”, relatou Moretti. “A partir daí vamos avaliar conjuntamente as condições de negociação nessa busca por mais fertilizantes que contribuam com a produção agrícola brasileira, garantindo mais segurança alimentar”, completou.

Durante o encontro, a delegação recebeu a notícia de que a empresa poderá aumentar as exportações de potássio para o Brasil. Segundo o CEO da empresa, Maen Nsour, em cinco anos o total enviado ao Brasil poderá chegar a 1,2 milhão de toneladas.

“Essa visita é um indicativo de que vamos construir uma relação estratégica de longa duração. Temos grandes planos para o mercado brasileiro, que é muito importante, não só porque queremos aumentar a exportação para esse mercado, mas porque percebemos a importância do Brasil na segurança alimentar da humanidade”, destacou Nsour, durante a visita. Segundo ele, neste ano a empesa deve exportar 320 mil toneladas de potássio para o Brasil. A APC produz mais de 2,4 milhões de toneladas de potássio por ano. A Jordânia é o 7º maior produtor mundial de potássio.

O ministro Marcos Montes ressaltou a qualidade do fertilizante produzido pela empresa, que planeja abrir um escritório no Brasil em breve para facilitar as negociações com os importadores brasileiros.
As operações da APC estão localizadas a 110 km ao sul de Amã, onde a Companhia produz quatro tipos de potássio: potássio padrão, fino, granular e industrial. O embaixador do Brasil em Amã, Ruy Amaral, também participou da visita.

O Brasil importa cerca de 85% de todo o fertilizante usado na produção agrícola nacional. No caso do potássio, o percentual importado é de aproximadamente 95%. O Brasil é o quarto consumidor e em 2021, as importações brasileiras de fertilizantes foram superiores a 41 milhões de toneladas, o que equivale a mais de US$ 14 bilhões.

Secretaria de Inteligência e Relações Estratégicas (Sire)

Contatos para a imprensa

Telefone: (61) 3448 1861

Informações do Ministério da Agricultura e do site do NARC

Mais informações sobre o tema
Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC)
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