Embrapa Clima Temperado marca presença na 4ª Abertura Oficial da Colheita da Noz-pecã
Embrapa Clima Temperado marca presença na 4ª Abertura Oficial da Colheita da Noz-pecã
Foto: Carlos Martins
Depois de dois anos, Abertura da Colheita da Noz-pecã retorna ao modelo presencial
Na última sexta-feira, 13 de maio, ocorreu a 4ª Abertura Oficial da Colheita da Noz-pecã. Durante o evento, a Embrapa Clima Temperado (Pelotas, RS) participou com estação temática, onde foram apresentados os trabalhos de pesquisa ligados à cultura. Sediada no Rancho Águas Claras, em Encruzilhada do Sul/RS, a edição marcou o retorno ao evento presencial.
Representando a Unidade, o pesquisador Carlos Martins falou, principalmente, sobre práticas de manejo para garantir a qualidade dos frutos. Mas também abordou práticas para redução de custos, para garantia da sustentabilidade e para estímulo à competitividade de mercado. Segundo Martins, a qualidade da produção é definida ainda no pomar.
A programação técnica contou ainda com fala da Emater/RS-Ascar sobre “Implantação de Pomares” e do Instituto Brasileiro de Pecanicultura (IBPecan) e do Colégio Politécnico da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) sobre “Irrigação de Pomares”. Ao final, após o ato de abertura, os participantes ainda realizaram visita técnica ao pomar, com orientações sobre os cuidados gerais relativos à cultura pela equipe técnica do evento.
Abertura da colheita
O ato de abertura da colheita contou com a fala de diversas autoridades, como deputados estaduais, prefeitos da região e representantes de entidades ligadas ao setor. A superintendente federal do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) no RS, Helena Rugeri, comentou sobre os potenciais de desenvolvimento da noz-pecã nas políticas públicas voltadas à Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF).
O secretário de Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (SAPDR) do RS, Domingos Velho Lopes, também abordou a necessidade de avanço nas pesquisas em Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF) com a noz-pecã. Mas também em fixação de carbono no solo e em criação de protocolos de baixa emissão de carbono, já que a cultura tem potencial para mitigar as emissões dos gases de efeito estufa.
O evento foi realizado pela SAPDR, IBPecan e Prefeitura Municipal de Encruzilhada do Sul, com apoio da Embrapa Clima Temperado, Emater/RS-Ascar e Colégio Politécnico da UFSM. O patrocínio é do Banrisul e do Sicredi.
Sobre a cultura da noz-pecã
O Rio Grande do Sul é o maior produtor de noz-pecã do Brasil, com cerca de 6,6 mil hectares cultivados. Isso representa, aproximadamente, 70% de toda produção brasileira. A expectativa para a safra deste ano é de que 4,2 mil toneladas sejam colhidas, volume cerca de 20% menor se comparado à safra anterior. A queda é reflexo da estiagem no Estado durante o mês de janeiro.
Hillary Orestes (sob orientação de Francisco Lima - 13696 DRT/RS)
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