O que a “Olívia Palito” tem a ver com pesquisa, tecnologia e agricultura? Como é possível uma plantinha ser multiplicada em laboratório e crescer dentro de um frasquinho de vidro fechado? Essas eram curiosidades que a criançada da Escola Babylândia, em Aracaju, tinha antes de visitar o espaço montado pela Embrapa para expor tecnologias sustentáveis para a agricultura no I Encontro de Educação Ambiental promovido pelo colégio, na terça (17). No evento, estudantes do 1º ao 5º ano do ensino fundamental puderam conhecer de perto e descobrir que a “Olívia Palito”, em desenvolvimento no Laboratório de Automação Agropecuária da Embrapa Tabuleiros Costeiros (Aracaju, SE), não é um personagem de desenho, mas o carinhoso e irreverente apelido dado à estação de sensoriamento remoto climático de baixo custo para pequenos produtores, com diversos componentes feitos em impressoras 3D. Em comum com a musa do Marinheiro Popeye, apenas a silhueta esguia. A meninada descobriu, também, que mudas de plantas como mangabeira, coqueiro e cana-de-açúcar podem ser multiplicadas em laboratório por meio de uma técnica chamada cultura de tecidos, e podem se desenvolver dentro de frascos absorvendo nutrientes de um gel nutritivo preparado especialmente para esse fim, tudo fruto de pesquisas feitas em campo e no Laboratório de Cultura de Tecidos. Tudo isso explicado de forma simples e interessante pelos agentes especializados da Embrapa. A ação integra o Programa Embrapa & Escola, iniciativa da empresa para promover a popularização da ciência junto ao público estudantil, e que atende escolas da capital e interior em diversos eventos e atividades em parceria. O evento contou, ainda, com a participação de entidades civis e governamentais dedicadas à educação ambiental, proteção do meio ambiente e práticas sustentáveis, como a Fundação mamíferos Aquáticos, a Cooperativa de Reciclagem Care e a Recigraxe.