Embrapa Agroenergia abre as portas para empresas que desejam inovar na área de enzimas
Embrapa Agroenergia abre as portas para empresas que desejam inovar na área de enzimas
Foto: Irene Santana
Embrapa Agroenergia abre as portas para empresas que desejam inovar na área de enzimas
Com o tema "Enzimas para a produção de bioinsumos aplicados à nutrição animal - valorizando a economia de baixo carbono", a Embrapa Agroenergia recebeu no dia 31/8 a visita de representantes de sete empresas para mais uma edição do evento "Diálogos de Inovação Tecnológica – inovAR”. O objetivo da ação foi apresentar, ao setor produtivo, tecnologias para codesenvolvimento com potenciais aplicações de enzimas para aumento de digestibilidade de biomassa e/ou para obtenção de oligossacarídeos prebióticos a partir da biomassa lignocelulósica. “Oferecemos oportunidades e ambiente favorável à inovação e ao desenvolvimento de parcerias”, disse Bruno Laviola, chefe de Pesquisa e Desenvolvimento, ao recepcionar as empresas.
Patrícia Abdelnur, chefe de Transferência de Tecnologia, complementou: “Temos uma equipe multidisciplinar com grande expertise em desconstrução de biomassa por via enzimática e um banco com mais de 10 mil microrganismos coletados da biodiversidade brasileira. Nossa vitrine tecnológica disponibiliza 27 ativos para cooperação no modelo de inovação aberta”, afirmou Abdelnur.
A chefe de TT também falou sobre as formas de parcerias com a Embrapa Agroenergia para o codesenvolvimento de pesquisas. Patrícia ressaltou que a Embrapa Agroenergia é credenciada como Unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii) desde 2016, nas áreas de Química e Bioquímica de Renováveis – Microrganismos e Enzimas e, desde 2021, em Química de Renováveis. "Nessa modalidade de financiamento, o Governo aporta 2/3 dos recursos financeiros previstos e a empresa 1/3 do valor restante, além do fato de a contração de projetos não depender de editais", explicou.
Pesquisas com enzimas
A pesquisadora Dasciana Rodrigues, da Embrapa Agroenergia, apresentou as pesquisas da Unidade na área de enzimas. Ela destacou que o Brasil é um grande importador desse insumo e que, por esse motivo, a Embrapa deseja criar vínculo com o setor produtivo para possibilitar que essa produção aconteça no nosso País.
“É uma tendência das empresas fazerem várias melhorias nas enzimas e lançarem diversos produtos. Hoje, queremos oferecer a vocês a possibilidade de parceria para a produção de enzimas benéficas para a saúde animal”, disse Rodrigues.
Após as apresentações, os representantes das empresas visitaram o Laboratório de Química de Biomassa e Biocombustíveis, um dos mais avançados da Embrapa Agroenergia, e também a área de Plantas-Piloto, onde é feito o escalonamento de processos, o tratamento físico de matérias-primas e a construção de protótipos e equipamentos.
Estiveram presentes no 3º inovAR as seguintes empresas: AB Vista; Araguaia; Bio Biotecnologia Animal; Biofórmula; Hartos Agropecuária Cenci; Neo Biomedia Avícola S.A.; e Premix, todas com atuação em atividades veterinárias, fabricação de adubos e fertilizantes, nutrição animal e apoio à agricultura.
Após as apresentações e visitas aos laboratórios, as empresas participaram de uma rodada de negociação para tirar dúvidas sobre as tecnologias enzimáticas com os pesquisadores Dasciana Rodrigues, João Ricardo, Leia Favaro, Betânia Quirino e Félix Siqueira.
Irene Santana (Mtb 11.354/DF)
Embrapa Agroenergia
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