Com o objetivo de conhecer os laboratórios e os trabalhos de pesquisa desenvolvidos pela Embrapa Tabuleiros Costeiros (Aracaju, SE), cerca de 20 alunos do Curso de Engenharia Florestal, da Universidade Federal de Sergipe (UFS), visitaram na quinta-feira (15), as instalações da Unidade de Pesquisa. Os alunos, professores e coordenadores do curso foram recebidos no auditório pelo analista Eduardo Oliveira, do Núcleo de Comunicação Organizacional (NCO), que fez uma rápida explanação sobre a estrutura e foco de atuação da Unidade. Em seguida, os estudantes foram divididos em grupos para visitação aos laboratórios de Geoprocessamento, Cultura de Tecidos e Automação. No Laboratório de Geoprocessamento, o técnico Roberto Alves fez uma demonstração sobre como o geoprocessamento pode ser aplicado à Engenharia Florestal e quais equipamentos são utilizados na geotecnologia, como drone, GPS, radar e outros, e falou sobre softwares, finalizando com uma atividade prática com os alunos. Já no Laboratório de Cultura de Tecidos, o técnico Inácio de Andrade demonstrou o processo de multiplicação de mudas florestais e culturas agrícolas in vitro, a importância desse tipo de processo na manutenção da qualidade dessas mudas e a possibilidade de reprodução de mudas em grande escala para reflorestamento. Por fim, no Laboratório de Automação Agropecuária, o analista Aurélio Barreto apresentou os projetos de agricultura digital da Unidade, a estação meteorológica Olivia, bem como, partes da adubadora autônoma de dose variada. Também apresentou projetos de produção de peças de reposição para os laboratórios que tem trazido uma enorme economia financeira à empresa. "Os alunos viram como eram feitos os projetos de maquetes digitais, a produção de placas de circuito e se empolgaram ao verem impressoras 3D, produzindo peças ao vivo. Cada aluno levou pra casa uma lembrancinha plástica produzida pelo próprio laboratório", destaca. Para a aluna Jeniffer Zacarias, a visita foi bastante interessante. "Principalmente, a cultura de tecidos porque creio eu que seja o futuro a gente conseguir produzir o suficiente para que não precise ser usado tantos defensivos que podem prejudicar a natureza", enfatiza. Bruno José, que também compartilha da mesma opinião de Jeniffer, acrescentou que as explicações dos profissionais da Embrapa possibilitaram esclarecer alguns pontos e dúvidas do seu curso e não viu nenhum ponto negativo da visita, pelo contrário,"foi muito produtiva e esclarecedora", observa.