Morre pesquisador da Embrapa Algodão Camilo Flamarion
Morre pesquisador da Embrapa Algodão Camilo Flamarion
A Embrapa Algodão perdeu, na manhã deste domingo (23), o pesquisador Camilo Flamarion de Oliveira Franco, aos 72 anos, vítima de câncer. O velório e sepultamento foram realizados ontem no cemitério Morada da Paz, em João Pessoa, PB. O engenheiro agrônomo era pesquisador da Embrapa há 47 anos e também atuou na então Empresa Estadual de Pesquisa Agropecuária da Paraíba (Emepa-PB), onde exerceu o cargo de diretor. Foi ainda diretor administrativo da extinta Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural da Paraíba - Emater-PB (hoje Empaer-PB).
Camilo Flamarion era graduado em agronomia pela Universidade Federal da Paraíba, com mestrado na mesma área pela Universidade Federal do Ceará e doutor em fitotecnia pela Universidad Politécnica de Madrid. Tinha dois pós-doutorados, o primeiro pela Universidade Federal de Viçosa e, o segundo, no Centro de Energia Nuclear na Agricultura da Universidade de São Paulo.
Entre as áreas de atuação que mais se dedicou estavam a fitotecnia, agroecologia, manejo sustentável, trabalhando principalmente nos seguintes temas: sisal, urucum, agronegócio, difusão de tecnologia, mandioca, milho, milheto, sorgo, abacaxi, mangaba, fava, mudas meristemáticas e multiplicação vegetativa.
Nos últimos anos de sua vida, vinha se dedicando também à literatura, tendo publicado alguns livros, como “Algo mais que o esperado”, lançado em 2019.
Criou ainda o Instituto Beneficente Engenheiro Agrônomo Camilo Flamarion com o objetivo de captar recursos para ajudar no combate à fome na região.
Camilo deixa esposa a Valéria Christina, os filhos Pedro Paulo e Camilo Filho e a filha Paula Gabrielly.
Edna Santos (MTB/CE 1700)
Embrapa Algodão
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