O Monitora Oeste, sistema de monitoramento de doenças e pragas da cotonicultura e da sojicultura das lavouras do oeste baiano, ganhou uma nova funcionalidade. As versões da ferramenta para Web e para aparelhos móveis passarão a divulgar, a partir da safra 2022/23, as ocorrências do bicudo-do-algodoeiro, principal praga da plantação de algodão. Os registros serão inseridos a partir do monitoramento da safra 2022/23. No Brasil, o algodão começa a ser plantado nos meses de novembro e dezembro e os danos causados pelas pragas e doenças são perceptíveis a partir de fevereiro. A tecnologia é fruto de uma parceria entre a Embrapa e a Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa) e foi lançada no início deste ano com dados de ocorrências e da favorabilidade para ocorrências da mancha de ramulária e da ferrugem asiática. Os dados de ocorrências do bicudo-do-algodoeiro serão lançados no sistema por uma rede de colaboradores, formada por profissionais da Abapa, que percorrem periodicamente as lavouras dos 18 Núcleos Regionais de Controle do Programa Fitossanitário da Abapa. O pesquisador da Embrapa Territorial Julio Bogiani ressalta que o monitoramento da praga ocorrerá tanto no vazio sanitário (período com ausência de plantas vivas) - realizado através de armadilhas instaladas em todos os Núcleos Regionais de Controle - como no período de cultivo - feito pela observação do besouro nas lavouras. “Estes resultados ficarão disponíveis para consulta no aplicativo e no Site WebGis e serão atualizados em tempo real, possibilitando ações individuais e conjuntas para maior efetividade de combate à praga”, enfatiza. Além da nova funcionalidade, a versão para o celular ganhou um novo layout. O aplicativo Monitora Oeste está disponível nas lojas da Apple ou da Google gratuitamente. A versão para Web também é gratuita e pode ser acessada na página do sistema, no portal da Embrapa Territorial.