A Embrapa Solos (Rio de Janeiro-RJ) realiza no dia 07 de dezembro, às 14h, o I Seminário para a construção participativa do Plano Nacional de Gestão Sustentável de Solo e Água, que vai subsidiar a construção do plano. Este evento é o primeiro de uma série, que vai seguir durante o primeiro semestre de 2023. O objetivo do encontro online é promover a troca de experiências e a construção de uma rede de aprendizagem para a formulação participativa do Plano. Todos estão convidados a participar pelo link https://meet.google.com/gni-zwdd-pvb. “Este é um projeto nacional no qual esperamos contar com a participação de diferentes segmentos da sociedade. Quanto maior o número de pessoas, massa crítica, envolvida na gestão sustentável de solo e água melhores propostas podem acontecer, pretendemos fazer o intercâmbio de experiências exitosas em conservação de solo e água,” diz o organizador do evento, o pesquisador Aluísio Granato de Andrade, da Embrapa Solos. Os palestrantes convidados são Fabiane Sebaio Almeida, secretária executiva do Consórcio Cerrado das Águas (CCA), e Renato Roscoe, diretor do Instituto Taquari Vivo, com as apresentações “Como estratégias de agricultura climaticamente inteligente podem ser aliadas no combate às mudanças climáticas: a experiência do Consórcio Cerrado das Águas (CCA)” e “Conservação do solo e da água na propriedade e os desafios para uma abordagem integrada: a experiência do Instituto Taquari Vivo”, respectivamente. Estão programados para o segundo semestre do ano que vem encontros regionais para a construção do Plano. Para estes eventos já existe uma lista de organizações de cada estado, que possuam programas de microbacias. A ideia é ter atores-chave de cada região do Brasil, além disso será tentado ao lado do Ministério da Agricultura e da Agência Nacional de Águas (ANA), construir um plano de ação nacional que aproveite todo o arcabouço da política nacional de recursos hídricos e que se insira a conservação do solo dentro desta política. “Pretendemos que as pessoas falem das suas experiências, queremos criar um compilação das boas práticas que serão demonstradas ao longo dos seminários”, relata Aluísio. “Existe carência de uma política robusta no Brasil que tome conta do recurso solo”, completa.