05/12/22 |

Carteira de projetos ganha reforço nos temas Amazônia e remineralizadores de solo

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Foto: Paes, Clarissa Lima (Embrapa Cerrados)

Paes, Clarissa Lima (Embrapa Cerrados) - Pó de rocha utilizado na agricultura

Pó de rocha utilizado na agricultura

Três propostas aprovadas recentemente em chamadas externas entrarão na carteira de projetos da Embrapa Territorial em 2023. Os novos estudos foram aprovados na Chamada 28/2022 do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e na chamada Amazônia 10+, que recebe recursos das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (FAPs) e do CNPq. O centro de pesquisa entrará como parceiro nessas iniciativas. 

Aprovado no edital Amazônia 10+, o projeto “Pegada de carbono e impactos da expansão da aquicultura na Amazônia” prevê a avaliação do ritmo de expansão da aquicultura e sua pegada de carbono em dois municípios amazônicos com indústrias de aquicultura emergentes: Ariquemes (em Rondônia) e Rio Preto da Eva (no Amazonas). O analista André Rodrigo Farias e a chefe-adjunta de Pesquisa e Desenvolvimento, Lucíola Magalhães, atuarão no mapeamento de viveiros escavados da produção aquícola dos dois estados. A coordenação dos estudos será compartilhada pela Universidade de Cornell e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), a Universidade Federal de Rondônia (UNIR) e a Embrapa Pesca e Aquicultura. 

Outra proposta aprovada na mesma chamada Amazônia 10+ conta com a participação dos pesquisadores João Alfredo Mangabeira e Sérgio Gomes Tôsto. O projeto prevê uma avaliação e monitoramento de iniciativas alternativas ao desmatamento no sudoeste da Amazônia brasileira, com coordenação de atividades pela Universidade Federal do Acre (UFAC), Universidade Federal do Pará (UFPA) e Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Como explica Mangabeira, a ideia é monitorar os indicadores socioeconômicos e ambientais de sustentabilidade e valorar os serviços ecossistêmicos dos sistemas agroflorestais a serem estudados na Reserva Chico Mendes (no Acre). A Embrapa Territorial acompanhará esses índices valendo-se da metodologia elaborada no projeto IGGTS e na valoração de serviços ecossistêmicos utilizada no projeto ASEAM

Os benefícios do potássio no uso agronômico e o zoneamento agrogeológico do sudoeste goiano serão o foco da proposta aprovada no edital do CNPq. A agropecuária é uma atividade impulsionadora da economia goiana, contudo, a sua grande dependência da importação de nutrientes agrícolas, principalmente de potássio, constitui um risco. Como explica a chefe-adjunta de Pesquisa, o estudo pretende identificar potenciais fontes de agrominerais potássicos na Província de Alcalina de Goiás (sudoeste goiano) e zonas agrícolas consumidoras na região. Os dados gerados podem ser utilizados na adoção de fontes alternativas para fertilização do solo. A coordenação das atividades será compartilhada entre a Embrapa Cerrados, a Universidade Federal do Goiás e o Serviço Geológico do Brasil. A pesquisadora Gisele Vilela e Lucíola Magalhães atuarão nas atividades do zoneamento agrogeológico.

Alan Rodrigues (MTb 2625/CE)
Embrapa Territorial

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