Biopec recebe selo preparatório após auditoria
Biopec recebe selo preparatório após auditoria
Engajamento e comprometimento são substantivos que resumem o empenho das equipes atuantes no Laboratório Multiusuário para Biossegurança para a Pecuária (Biopec) da Embrapa. Após período de acompanhamento e verificação anual, por parte da auditoria da instituição, o laboratório recebeu selo de nível preparatório, com índices de adequação iguais ou superiores a 80%.
“Parabenizamos a equipe do Biopec pelos resultados alcançados e ressaltamos que a execução do plano de implementação continuará sendo monitorada pela Comitê Gestor do Projeto e pela Gerência de Infraestrutura e Sustentabilidade (GIS) e pelo Comitê Gestor do Projeto Qualimulti, onde serão verificados a porcentagem de atendimento dos requisitos e o nível de maturidade em gestão da qualidade alcançados pela equipe para o Biopec”, afirmam Clarissa Castro e Marisa Gomes, da Diretoria de Governança e Sustentabilidade. O QualiMulti implementa e monitora os requisitos de qualidade da Embrapa em Laboratórios Multiusuários, a fim de assegurar a rastreabilidade e a confidencialidade aos resultados de pesquisa.
Ainda segundo Castro e Gomes, durante a auditoria, foi constatado itens nos níveis de maturidade básico e intermediário, o que evidencia para elas, o esforço da equipe em seguir adiante. Os níveis estão classificados em: Planejamento, Preparatório, Básico, Intermediário, Avançado e Excelência em qualidade PD&I. Em Planejamento, o Biopec obteve 100% dos requisitos atendidos e 89%, no Preparatório. Elas reforçam “a importância da manutenção do ritmo de implementação dos requisitos a fim de garantir o alcance do nível de excelência até 2024”.
“Essa é a meta da equipe”, enfatizam Marlei Vicente e Maxwell Parrella, analistas de laboratório. Ela é responsável pelo andamento do QualiMulti na Unidade e ele pela Unidade de Gestão da Qualidade (UGQ). Entretanto, até chegar a esse objetivo, o foco será alcançar o nível básico. Diante desse desafio, com equipes reduzidas e sobrecarregadas e recursos financeiros escassos, eles reforçam a relevância de envolver toda equipe - bolsistas, técnicos e pesquisadores - para implementar e validar atividades que estão dentro do escopo do laboratório e necessárias para esse upgrade.
Marlei comenta que cada vez mais as empresas e os órgãos reguladores, tanto nacionais quanto internacionais, exigem validação de métodos para assegurar a confiabilidade dos resultados. Esterilização de material, quantificação de DNA e fotodocumentação são os próximos métodos a serem trabalhados, possibilitando entregas com valor agregado e impactos diretos na pesquisa brasileira.
Dalízia Aguiar (MTb 28/03/14/MS)
Embrapa Gado de Corte
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