Brejo paraibano consolida cotonicultura orgânica com apoio da Embrapa
Brejo paraibano consolida cotonicultura orgânica com apoio da Embrapa
Foto: Assessoria Instituto Casaca de Couro
Prefeito de Pirpirituba fala para os convidados sobre importância da cotonicultura
Parceria inédita entre prefeituras, governo estadual, terceiro setor e Embrapa reativa economia regional com modelo de agro em moldes sustentáveis
A região polarizada por Pirpirituba, especialmente Tacima, Barra de Santa Rosa, Alagoinha, Borborema e Serraria, teve um momento especial nesta terça-feira, 14, durante uma visita técnica à usina beneficiadora de algodão que está sendo requalificada pelo Governo da Paraíba em um projeto unificado de fortalecimento da cadeia produtiva da cotonicultura, de base familiar, agregando valores de sustentabilidade ambiental e comércio justo.
O evento mobilizou prefeitos e representantes daquelas edilidades, além de técnicos e agricultores desses municípios. “Foi um momento para apresentação do projeto, com um primeiro módulo de formação. O prefeito da cidade anfitriã fez a abertura oficial, dando boas vindas aos participantes e explanou a respeito da importância da cotonicultura para a região”, relata Felipe Guimarães, da equipe de Transferência de Tecnologia da Embrapa Algodão (Campina Grande – PB), que representou a Embrapa Algodão na ocasião.
Maysa Gadelha, representando o Instituto Casaca de Couro, um dos apoiadores institucionais do Terceiro Setor, falou do projeto e apresentou aspectos da institucionalidade, dos parceiros envolvidos e sobre as responsabilidades de cada um. “A ideia é transferir tecnologias e conhecimento sobre o cultivo agroecológico do algodão, no intuito de capacitar agricultores em diversos manejos, visando o cultivo em consórcios agroalimentares. Outra finalidade da capacitação é treinar os participantes em metodologias de certificação orgânica nas propriedades contempladas com os treinamentos”, reforça Maysa.
Já Guimarães fez também uma explanação sobre as estratégias para o cultivo do algodão orgânico. Manejo e conservação de água e solo, plantio e manejo do bicudo. “Esse algodão foi produzido ano passado, em áreas na Paraíba e no Rio Grande do Norte, sob encomenda do Instituto Casaca de Couro que compra e disponibiliza as sementes para os agricultores, paga a certificação orgânica, fornece a sacaria para armazenamento e colheita e oferece contratos de compra antecipada garantida”, informa.
Ele acrescenta que o projeto obteve 200 toneladas de algodão branco convencional, da cultivar BRS 416, desenvolvida pela Embrapa. A usina de beneficiamento em Alagoinha deverá ser oficialmente entregue nas próximas semanas numa cerimônia que contará com as presenças do governador João Azevedo (PB) e Fátima Bezerra (RN).
A Embrapa Algodão participa desta iniciativa visando ainda contribuir no alcance dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) para 2030, estabelecidos pela Organização das Nações Unidas (ONU). Neste caso, estão sendo contemplados o ODS 2 – Fome zero e agricultura sustentável; ODS 8 – Trabalho decente e crescimento econômico; ODS 10 – Redução das desigualdades; ODS 11 – Cidades e comunidades sustentáveis; ODS 12 – Consumo e produção responsáveis e o ODS 17 – Parcerias e meios de implementação.
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Dalmo Oliveira da Silva (0859 | MTE-PB)
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