17/03/23 |   Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação  Automação e Agricultura de Precisão

Embrapa e empresas fundadoras apresentam o AgNest aos stakeholders

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 - A superintendente federal de Agricultura e Pecuária de São Paulo, Andrea Moura (esq), Paula Packer, chefe-geral da Embrapa Meio Ambiente (centro) e Stanley Oliveira, chefe-geral da Embrapa Agricultura Digital (dir), durante o evento.

A superintendente federal de Agricultura e Pecuária de São Paulo, Andrea Moura (esq), Paula Packer, chefe-geral da Embrapa Meio Ambiente (centro) e Stanley Oliveira, chefe-geral da Embrapa Agricultura Digital (dir), durante o evento.

No dia 14 de março, as empresas fundadoras do AgNest, hub de inovação no formato farm lab, localizado em Jaguariúna/SP, realizaram o primeiro grande evento de 2023 com o objetivo de apresentar o conceito, a proposta de atuação, as primeiras ações e os próximos passos, a representantes do governo, instituições públicas, acadêmicas e empresas interessadas em soluções inovadoras e sustentáveis para o setor agrícola nacional. O AgNest é fruto de uma bem-sucedida parceria público-privada entre a Embrapa, por meio de suas unidades Embrapa Meio Ambiente e Embrapa Agricultura Digital, o Banco do Brasil, a Bayer, a Jacto e a Nutrien.

O evento contou com a presença de personalidades, incluindo Andrea Moura, superintendente federal de Agricultura e Pecuária de São Paulo, Daniel Gomes, diretor da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA-Regional), que representou o secretário de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, Antônio Junqueira de Queiroz, e Ana Eugênia de Carvalho Campos, diretora do Instituto Biológico, representantes de empresas e profissionais do setor.

O AgNest é um exemplo de colaboração entre diferentes empresas capazes de fomentar soluções para o agro, setor importante da economia brasileira.  Nesse contexto, a superintendente de Agricultura e Pecuária Andrea Moura destacou a competência das empresas envolvidas na construção do hub, características importantes para tornar o AgNest um ambiente promotor de inovação e de sustentabilidade do agronegócio. Ela ressaltou a pluralidade de expertises, capazes de formar um arranjo sólido de gestão para “transformar e socializar o espaço desse ecossistema para criar valor para a sociedade. ”

Paula Packer, chefe-geral da Embrapa Meio Ambiente, disse que o evento, voltado aos stakeholders, está oportunamente alinhado com o momento de mudanças significativas que ocorrem no mundo, de transição para uma economia mais sustentável, de base biológica e circular, baseada em tecnologia e na inovação. “Em vez de depender de recursos naturais finitos, estamos buscando soluções baseadas em energia renovável, na biotecnologia, materiais reciclados e processos de produção mais eficientes nas cidades e no campo. É nesse conceito de afirmação que se insere o AgNest”

Pluralidade, expertises e possibilidades

O conceito plural do AgNest reconhece a importância da colaboração de expertises variadas entre os parceiros para desenvolver soluções relevantes e acessíveis a pessoas e empresas. O espaço foi cuidadosamente projetado para permitir uma diversidade de usos, incluindo a implementação de culturas de verão, inverno ou perenes, com a possibilidade de trabalhar em diferentes tipos de cultivo, como sequeiro, irrigado ou estruturas de cultivo protegido, atendendo assim aos diversos perfis de produtores, sejam eles pequenos, médios ou grandes.

Vitor Mondo, chefe-adjunto de Transferência de Tecnologia da Embrapa Agricultura Digital, apresentou o modelo de governança, o histórico da criação e os principais diferenciais do farm lab. “O AgNest é muito mais que um Hub, é o ambiente onde a agricultura digital e sustentável se materializa. ”

Guilherme Panes, gerente de Desenvolvimento de Negócios da Jacto, enfatizou a importância da diversidade de experiências na composição do hub para o sucesso do empreendimento. Segundo ele, não basta apenas gerar novas tecnologias, mas é igualmente importante considerar todo o ecossistema de negócios envolvido, sendo a a interação entre os diferentes ecossistemas a chave para o sucesso do projeto. ”É por isso que o AgNest está implementando um planejamento em que várias soluções funcionam em conjunto para determinar o contexto das ações em campo. Não produziremos mais de forma separada, mas sim de maneira integrada”.  

Para Luis Marques, especialista de projetos agro da Nutrien, o ecossistema encontra potência justamente na coletividade, na construção colaborativa. “Juntos, convergindo ideias, conseguiremos valorar as soluções para o produtor muito mais rápido que se trabalhássemos individualmente”.

Janaína Tanure, chefe-adjunta de Transferência de Tecnologia da Embrapa Meio Ambiente, explica que o planejamento dos próximos passos inclui construir o modelo de negócio do hub, definir linhas temáticas, estabelecer as condições de entrada de novos parceiros e os mecanismos de entrada de startups, que poderão validar suas soluções tecnológicas em ambiente de campo.

Também serão definidos os critérios para a criação do selo AgNest. “A ideia é criarmos um selo para chancelar que as soluções das startups foram testadas e validadas no AgNest conforme parâmetros e indicadores de agricultura digital e sustentável, previamente definidos pelo Conselho Gestor. ”

Marcelo Velasques, gerente de Soluções do Banco do Brasil explica que esse primeiro evento serviu para apresentar o conceito do AgNest aos participantes, bem como as oportunidades que o ambiente de colaboração propicia. Foi o primeiro evento após a aprovação do regimento interno, sendo o próximo desafio a operacionalização da safra de inverno, já embarcando as primeiras startups que que trazem inovações ao campo. “Estamos entusiasmados em ver o potencial que esta parceria pode trazer ao agronegócio brasileiro”.

Já Renato Luzzardi, líder estratégico de Inovação e Parcerias em Pesquisa & Desenvolvimento da Bayer para a América Latina, considera um privilégio fazer parte desde dessa fase inicial de concepção do AgNest, um ambiente de inovação. Ele ressalta que o mundo está em transformação, os mercados e o setor agrícola igualmente. Por consequência, a demanda de uma nova abordagem aos desafios futuros se faz presente, onde pessoas pensarão em conjunto sobre esses problemas e criar as soluções em grupo para o benefício de todos. “Essa é uma tendência real no mundo e o sonho que todos nós que trabalhamos com inovação. De igual forma, estamos construindo e materializando essa estratégia com as ações aqui no AgNest”.

O AgNest é um ativo verdadeiramente inovador para o ecossistema de inovação agrícola brasileira. A colaboração entre empresas públicas e privadas de grande relevância, com o propósito de impulsionar a inovação e o empreendedorismo no agro, é um diferencial significativo e pioneiro desse projeto, e contribui para o fomento de uma agricultura mais eficiente, inclusiva e sustentável.

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Marcos Vicente (MTb 19.027/MG)
Embrapa Meio Ambiente

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