A Embrapa Tabuleiros Costeiros (Aracaju, SE) recebeu, na quarta (15), representantes de instituições parceiras para planejar as ações de pesquisa do projeto GeoBSF, que contará com recursos do CNPq para desenvolver ferramentas digitais de monitoramento das cadeias produtivas e recursos naturais do Baixo São Francisco. Com tempo de execução até 2026, o projeto é liderado pelo pesquisador Marcus Cruz, chefe-geral da Unidade da Embrapa sediada em Aracaju, e tem foco na construção de uma plataforma digital de indicadores ambientais e socioeconômicos para o suporte a políticas públicas nas cadeias produtivas da região do Baixo São Francisco. Entre as entidades parceiras estão as Universidades Federais de Sergipe (UFS) e de Alagoas (UFAL - Campus Penedo), Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), Laboratório Nacional Agropecuário (Lanagro – RS), Comitê da Bacia Hidrográfica do São Francisco (CBHSF), Organização Socioultural Amigos do Turismo e do Meio Ambiente (Oscatma – Barra dos Coqueiros, SE) e Associação Aroeira (Piaçabuçu, AL). Além da Embrapa Tabuleiros Costeiros, participam do projeto Embrapa Meio Ambiente (Jaguariúna, SP), Embrapa Pecuária Sudeste (São Carlos, SP) e Embrapa Hortaliças (Brasília, DF). Com participantes presenciais e por videoconferência, o encontro serviu para Definir o planejamento de trabalho das equipes de forma interdisciplinar visando otimizar o uso dos recursos do projeto. “Estamos na fase inicial do projeto, aguardando a chegada dos recursos para início efetivo das atividades, e essa reunião tem grande importância para nos anteciparmos e atuarmos com foco e planejamento, otimizando recursos e garantido maior eficiência durante a execução”, explica Marcus Cruz. Ao final do projeto, serão disponibilizados indicadores ambientais e socioeconômicos como subsídio para a gestão integrada dos recursos hídricos da região estuarina do Rio São Francisco e zona costeira adjacente. Entre as ferramentas a serem geradas estão mapas, processos e software que permitam orientar de forma participativa a tomada de decisões para a formulação e execução de políticas públicas aplicadas ao desenvolvimento sustentável do território.