A Embrapa encerra sua participação na 4ª edição da Anufood Brazil, a maior feira da área de alimentos e bebidas da América Latina, abrindo negociações com diversos interessados em suas soluções tecnológicas para inovação aberta, e mostrando que, aos 50 anos, tem muito a contribuir para o sistema alimentar brasileiro. O evento foi realizado de 11 a 13 de abril, no Anhembi, São Paulo. “A razão de nossa existência é viabilizar soluções de pesquisa, desenvolvimento e inovação para a sustentabilidade da agricultura. Continuamos firmes nessa missão de levar alimentos seguros, nutritivos, saudáveis e sustentáveis à sociedade brasileira”, afirma Edna Oliveira, chefe-geral da Embrapa Agroindústria de Alimentos, durante a palestra “Ciência e Tecnologia para a Produção Sustentável de Alimentos”, realizada no auditório principal no último dia do evento. Para ela, o Brasil precisa passar a ser reconhecido não apenas como o celeiro do mundo, mas como provedor de alimentos com valor agregado. A indústria de alimentos e bebidas é a maior do país e processa cerca de 58% de tudo o que é produzido no campo, de acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (ABIA). “Hoje, na Embrapa, atuamos com foco no consumidor, ofertando conveniência, praticidade e sensorialidade, para atender a demanda crescente por uma alimentação mais saudável e sustentável”, completa. No estande, os destaques foram os ativos tecnológicos do Portfólio Alimentos: Segurança, Nutrição e Saúde, com foco em proteínas alternativas, rastreabilidade, alimentos funcionais e seguros, embalagens sustentáveis, valorização da biodiversidade brasileira. Quem visitou o estande da Embrapa pode conhecer mais de 20 soluções tecnológicas de 11 centros de pesquisa de todo o país, e degustar alguns lançamentos que em breve chegarão ao mercado, como a Tirinha Amazonika, um empanado plant-based similar ao frango, e o primeiro açúcar demerara rastreado com tecnologia blockchain. “Estamos aqui na Anufood, juntos com a Embrapa, desde a primeira edição, sempre apresentando novidades, desenvolvidas a partir da expertise de seu reconhecido corpo técnico. Nesses dias, fizemos vários contatos comerciais para expandir o nosso negócio, especialmente no setor de food service, restaurantes e hotelaria”, conta Thiago Rosolem, sócio-fundador da Amazonika Mundi. Da mesma forma, a Embrapa abriu espaço para a participação de outros parceiros de negócios, como a Usina Granelli de açúcar demerara e mascavo, a Adega Chesini e a fazenda vertical 100% livre. E o que a Embrapa tem a oferecer para o setor de alimentos? “Inovação aberta (codesenvolvimento), know-how, marca Tecnologia Embrapa, análises, capacitações, acesso ao banco genético e fomento à inovação”, aponta Priscila Brochado, gestora de ativos do Portfólio Alimentos que participou da roda de conversa sobre o tema (foto ao lado). Atualmente, existem mais de 200 ativos para parcerias no segmento de área de alimentos e bebidas disponíveis e tantos outros que podem ser desenvolvidos, a partir do interesse e da demanda dos parceiros e consumidores. Acesse aqui para saber mais. Seguindo o lema de seu aniversário de 50 anos: “Seu futuro inspira a nossa ciência”, a Empresa demonstra estar apta a continuar dando sua contribuição por muitos anos para o país.