Nascida em Paula Cândido (MG), filha de pequenos agricultores, Maria do Rosário de Oliveira Teixeira é pesquisadora na Embrapa Agropecuária Oeste desde 1985, mas sua história com a Empresa começou antes. Formada em Agronomia pela Universidade Federal de Viçosa (UFV), em 1979, e concluiu o mestrado em Genética e Melhoramento em 1984, na mesma universidade. Ainda na época da graduação em Agronomia na Universidade Federal de Viçosa (UFV), foi estagiária da Embrapa Gado de Leite. Em 1983, estudante de mestrado na UFV, foi bolsista na área de melhoramento de soja da Embrapa Agropecuária Oeste, sob a orientação do pesquisador César Mendes da Silva. Quando foi contratada em definitivo, atuou com estatística e, pouco tempo depois, foi convidada a trabalhar com a cultura do milho. Fez parte do Programa Nacional de Pesquisa de Milho, coordenou os projetos com a cultura na Unidade de Dourados (MS) e foi responsável estadual pela comissão de avaliação e recomendação de cultivares. Vivenciou também o surgimento e crescimento da área cultivada com o milho safrinha em Mato Grosso do Sul. A agrônoma colaborou ainda em projetos liderados pela Embrapa Soja. “Tive participação no desenvolvimento das cultivares BRS 206, BRS 239, BRS 240, BRS 241, BRS 285, BRS 291RR e BRS 292RR, todas desenvolvidas com o apoio da então Fundação Vegetal”, lembra. Na Unidade, Maria do Rosário foi secretária-executiva do Comitê Técnico Interno (CTI), substituta do chefe-adjunto de P&D e supervisora do Núcleo de Desenvolvimento Institucional (NDI), e participou dos comitês de Publicação, de Biossegurança e de Segurança da Informação, da Cipa e de inúmeras comissões internas. Atualmente, faz parte do Comitê Local de Propriedade Intelectual e do Setor de Prospecção e Avaliação de Tecnologias (SPAT). Seu hobby é o cultivo de orquídeas e também é atleta campeã de tênis de mesa nos jogos da Embrapa. “Sinto-me privilegiada e orgulhosa por ser parte de uma Instituição reconhecida nacional e internacionalmente por suas contribuições ao agronegócio”, afirma Maria. Ela deixa uma mensagem para as novas pesquisadoras: “Acreditem no seu potencial e deem o seu melhor!”.