13/06/23 |   Agricultura familiar  Agroecologia e produção orgânica  Transferência de Tecnologia

Certificação participativa tem nova capacitação para agricultores na Paraíba

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Nesta quarta-feira, 14, acontece em Lagoa Seca (PB), o Seminário Territorial do Algodão Agroecológico, com o objetivo de consolidar junto às famílias da Agricultura Familiar processos coletivos de certificação participativa para consórcios agroecológicos.

Com apoio de técnicos da Área de Transferência de Tecnologia da Embrapa Algodão, a capacitação visa exercitar a elaboração de planos de manejo e o uso dos chamados “caderno de campo”. Os realizadores incentivam ainda o intercambiar de experiências sobre certificação participativa com componentes da Rede Borborema de Agroecologia. Outra meta é partilhar modelos de organização dos grupos de produção do algodão agroecológico naquela região.

“Teremos um primeiro momento para a socialização sobre a realidade dos roçados em 2023, quando espontaneamente, as famílias informam como estão as chuvas e a perspectiva de produção dos consórcios agroecológicos”, informa o analista Felipe Guimarães, da Embrapa Algodão.

O evento pretende responder questões como Porque certificar as propriedades? “Vamos mostrar as informações necessárias para o preenchimento correto dos cadernos de campo e apresentar um plano de manejo de uma propriedade. Teremos ainda a apresentação da experiência de certificação da Rede Borborema de Agroecologia (RBA) e também o passo-a-passo da certificação participativa. Quais os principais desafios encontrados nesse processo. Quais oportunidades da certificação participativa”, detalha Guimarães.

Os participantes vão conhecer como se dá o processo de formação dos grupos de produção (número pessoas no grupo, área plantada, atividades formação e visitas individuais já realizadas, distribuição caderno campo, entrega dos pluviômetros e o planejamento das próximas etapas do trabalho com os consórcios agroecológicos.

“A intenção é promover intercâmbios entre as famílias e grupos de produção a partir das experiências obtidas pela Rede Borborema. Também faremos visitas em três campos de multiplicação do algodoeiro. Haverá no final do dia uma reunião de planejamento conduzida com os especialistas da Embrapa Algodão”, diz Felipe.

Dalmo Oliveira da Silva (0859 | MTE-PB)
Embrapa Algodão

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Mais informações sobre o tema
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