A Embrapa Agroindústria Tropical realizou nesta última sexta-feira, 30, uma reunião com representantes da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ematerce), instituição vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Agrário do Ceará. O evento objetivou apresentar o planejamento estratégico de ações da Ematerce para o ano de 2023. Estiveram presentes Fuad Nogueira, agrônomo da Ematerce; Aline Teixeira, chefe adjunta de Transferência de Tecnologias da Embrapa Agroindústria Tropical; José Roberto Vieira Júnior, chefe-adjunto de P&D; além de pesquisadores, técnicos e assistentes. “A idéia é apresentar o que a Ematerce está fazendo, com isso vamos entender como a Embrapa pode contribuir e isso entra em nosso acordo de cooperação técnica. Na reunião, nós levantamos algumas possibilidades, como exemplo, a interação entre as instituições no que se refere à capacitação de produtores, técnicos, extensionistas e outros”, explica a chefe adjunta de TT, Aline Teixeira. Segundo Fuad Nogueira, agrônomo da Ematerce e coordenador da ação de apresentação do planejamento, o trabalho de cooperação entre Embrapa e Ematerce pretende trabalhar com três ações: capacitação, pesquisas participativas e serviços. Faud destaca, ainda, que uma atividade de cooperação em pesquisas participativas já vem sendo desenvolvida pelas empresas: “Nós temos um projeto que submetemos à Petrobras que trabalha a implantação de sistemas agrossilvipastoril ou agroflorestais, em que serão feitas pesquisas sobre pegada de carbono e pegada hídrica. Ao mesmo tempo que os resultados forem surgindo, vamos replicar essas unidades demonstrativas em outras regiões”. Além da Embrapa, outros parceiros como universidades, prefeituras e indústrias também receberam a apresentação do modelo de planejamento proposto pela Ematerce. Para Fuad, essa ação possibilita que os elos entre instituições e empresas sejam integrados, gerando a atuação em rede das cadeias e o alcance de melhores resultados. Por fim, Aline Teixeira classifica a parceria entre Embrapa e Ematerce como estratégica, pois uma disponibiliza o conhecimento técnico e soluções tecnológicas, enquanto a outra torna possível a disseminação de tais inovações e saberes. “A Ematerce tem um estrutura que pode ser muito benéfica a todos, pois apresenta uma capilaridade muito grande em todo o estado, especialmente nas zonas interioranas. Então, a gente entende que essa rede pode ajudar muito a difundir as tecnologias da Embrapa, além de contribuir na coleta de dados sobre as atividades agrícolas”, complementa Aline.