07/08/23 |   Agricultura familiar  Produção vegetal  Gestão ambiental e territorial

Ministério vai incentivar a restauração florestal produtiva

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Foto: Ronaldo Rosa

Ronaldo Rosa - Da esquerda para a direita: Walkymário Lemos (chefe da Embrapa Amazônia Oriental), ministro Paulo Teixeira (MDA), Margarida Ribeiro (liderança da Resex Verde para Sempre) e Ana Euler (diretora de Negócios da Embrapa)

Da esquerda para a direita: Walkymário Lemos (chefe da Embrapa Amazônia Oriental), ministro Paulo Teixeira (MDA), Margarida Ribeiro (liderança da Resex Verde para Sempre) e Ana Euler (diretora de Negócios da Embrapa)

No domingo (6), o Ministério do Desenvolvimento Agrário apresentou à Embrapa a proposta para incentivar a restauração florestal produtiva. De acordo com o ministro Paulo Teixeira, a ideia é que o projeto tenha início no Pará.

Segundo  proposta, em territórios compostos por 50 famílias, deve funcionar uma estrutura composta por um espaço de socialização do conhecimento, um viveiro comunitário de mudas e uma unidade de referência tecnológica com arranjos de Sistemas Agroflorestais (SAFs). Articulada pelo trabalho da assistência técnica, essa estrutura fomentaria a implantação de SAFs, agricultura e restauração de florestas para as famílias do território.

Nesse trabalho, caberia à Embrapa contribuir na transferência de tecnologias sustentáveis de produção e na formação de técnicos e agentes multiplicadores.

Presente na reunião, Ana Euler, diretora de Negócios da Embrapa, ressaltou que a empresa tem expertise para oferecer aos agricultores a implantação de SAFs que começam a dar resultado financeiro para o produtor no primeiro ano, por meio de culturas temporárias, incluindo alimentos biofortificados.

Além disso, ela apontou que a empresa já possui um levantamento dos viveiros de mudas de espécies florestais no Pará. "Não é preciso estruturar viveiros em cada território, o que demandaria tempo. Já conhecemos os existentes assim como as espécies mais adequadas para cada região e uma articulação pode fornecer essas mudas de forma mais rápida", informou.

Para Walkymário Lemos, chefe-geral da Embrapa Amazônia Oriental, a proposta é bem-vinda e lembra o caso bem sucedido da atuação do projeto Bem Diverso - Sustenta e Inova, desenvolvido no arquipélago do Marajó. "O projeto vai ao encontro do consenso a que chegaram os chefes de unidades da Embrapa na Amazônia Legal: o desafio da empresa nos próximos anos será a inclusão socioprodutiva da agricultura familiar na Amazônia", disse em referência à reunião de gestores da Embrapa na região, que ocorreu na última semana em Belém.

Vinicius Braga (MTb 12.416/RS)
Embrapa Amazônia Oriental

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