Embrapa Florestas abre comunicado de oferta de clones de araucária para produção precoce de pinhão
Embrapa Florestas abre comunicado de oferta de clones de araucária para produção precoce de pinhão
A Embrapa Florestas acaba de lançar seu primeiro Comunicado de Oferta de material propagativo de cultivares clonais de araucária (clique aqui para acessar). Estão sendo ofertados dez lotes de três cultivares clonais femininas, para produção precoce de pinhão, e dez lotes de três cultivares masculinas, para produção precoce de estróbilos e bom vigor de pólen. Os viveiristas interessados devem manifestar interesse por e-mail, de acordo com as orientações do edital. O prazo para manifestação de interesse é de 28/08 às 17h de 11/09.
Cada lote é um composto por 1 ramo borbulheiro contendo, no mínimo, 15 borbulhas (placa) por ramo e com material propagativo suficiente para enxertia de, pelo menos, 15 plantas matrizes. A partir do estabelecimento destas matrizes, os viveiristas não necessitam mais adquirir novas borbulhas destas cultivares, uma vez que as próprias matrizes poderão gerar novas borbulhas.
Cada viveirista selecionado poderá adquirir até dois lotes por cultivar, a seu critério, para implementação de jardim clonal florestal para fins de produção de mudas em escala comercial. Os viveiros devem estar com a inscrição no Registro Nacional de Sementes e Mudas (Renasem) válido, constando que é viveirista de mudas de araucária (Araucaria angustifólia), entre outras características informadas no edital. Os viveiros selecionados poderão retirar os lotes em Colombo/PR ou em Canoinhas/SC.
No Comunicado estão descritas as principais características de cada cultivar bem como orientações como espaçamento e época de plantio, características do pinhão, estróbilos e pólen, entre outros fatores importantes tanto para a produção das mudas quanto para seu plantio. Para formação de pomares com produção precoce de pinhão são necessárias pelo menos 17% de plantas masculinas, de forma que, no desenho do pomar, cada fêmea esteja próxima de, pelo menos, uma planta macho, por isso o trabalho de pesquisa se preocupou em desenvolver plantas dos dois sexos para viabilizar os pomares.
Katia Pichelli (MTb 3594/PR)
Embrapa Florestas
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