Os 50 anos de criação da Embrapa foram o mote da sessão solene em homenagem à Empresa na Assembleia Legislativa do Maranhão. Proposta pelo deputado Júlio Mendonça, a cerimônia realizada nesta quinta-feira (17) destacou a importância da Instituição para o agro nacional e da Embrapa Cocais para o desenvolvimento sustentável do Maranhão. Estavam presentes representantes e autoridades de órgãos de governo, parlamentares, agentes de ciência e tecnologia, gestores e empregados da Embrapa, entre outros. A cerimônia foi realizada com transmissão ao vivo pelo canal da Embrapa no YouTube e contou com uma exposição de banners com diversas tecnologias e pesquisas. Assista aqui. A sessão solene foi presidida pelo deputado Júlio Mendonça (PDdoB), que destacou o papel da ciência e da pesquisa na sociedade e, em especial, da Empresa para a agricultura. “Em nome do Poder Legislativo, ressalto a importância da Embrapa para o nosso estado. Sem ciência e tecnologia não há desenvolvimento nem inclusão social. É necessário valorizar o que o agronegócio produz com sustentabilidade e priorizar a agricultura familiar no Maranhão. Fortalecer a Embrapa como propulsora do desenvolvimento econômico e social sustentável”. A presidente Assembleia Legislativa do Maranhão, Iracema Vale (PSB), lembrou da transformação realizada pela Embrapa Cocais em seu município, Urbano Santos, quando prefeita. “Com parceria, tudo é possível fazer. Tecnologias como o Sisteminha, Quintais Produtivos, Hortas Comunitárias e Reniva permitiram produção de mais e melhores alimentos, gerando renda e qualidade de vida. Essa convivência com a tecnologia da Embrapa mudou a realidade de muitas famílias do campo em meu município e outros do estado, o que me rendeu três prêmios como prefeita empreendedora. Somos gratos à Embrapa e trabalhamos juntos para seu fortalecimento no Maranhão. A Embrapa não é apenas relevante, é imprescindível”. O representante da Assessoria de Relações Institucionais e Governamentais, Emerson de Stefani, lembrou o histórico da criação da Embrapa Cocais e ainda de suas contemporâneas – Embrapa Pesca e Aquicultura e a Embrapa Agrossilvipastoril – como cinturões de proteção na região de fronteira agrícola que avançava para a Amazônia para garantir produção e desenvolvimento com sustentabilidade ambiental. “Agora estamos em um novo momento virtuoso. Vejo muitas autoridades reunidas, sonhando com um futuro melhor para todos, trabalhando juntos para que esse anseio se realize. E com os recursos do novo PAC para a construção da Sede da Embrapa Cocais e o reforço de pessoal que virá com o novo concurso, esse ciclo se ampliará, assim como novas grandes realizações”. O chefe-geral da Embrapa Cocais, Marco Bomfim, disse ser o momento de celebrar a Embrapa como empresa pública que entrega valor para o País. “A Embrapa foi criada para atender demanda de alimentação da população brasileira e hoje somos o segundo maior exportador e o terceiro maior produtor de alimentos. O Maranhão, por sua vez, é o segundo maior exportador de soja e o primeiro produtor nacional de algodão”. Para cumprir sua missão, a Embrapa no Maranhão conecta-se com agentes de C&T (UEMA, UFMA, IFMA) e instituições públicas e privadas (produtores, agroindustriais e indutores) do estado, a Rede Embrapa e ainda produtores e agroindustriais de todos os portes, poder público (secretarias municipais e estaduais, Agerp, Iterma, Fapema, Aged, entre outros) e sociedade civil organizada, construindo modelo de inovação aberta para fazer entregas e diversificar fontes de recursos. “São parcerias institucionais, de inovação e sem fronteiras para o desenvolvimento sustentável do Maranhão. Essa aliança estratégica tem fortalecido o ecossistema de pesquisa e inovação maranhense, arranjos produtivos e o desenvolvimento territorial inclusivo e sustentável. É na força dos elos do ecossistema – ciência e tecnologia, iniciativa privada, pública e sociedade civil – que a transformação se materializa, que a inovação acontece”, garantiu. A Embrapa no Maranhão trabalha com produtores de todos os portes, desde a unidade familiar produtiva e o extrativismo até a agropecuária empresarial, e em todos os biomas do estado: Amazônia, Cerrado e zona de transição dos cocais e da baixada.