29/08/23 |   Transferência de Tecnologia

Lançamento da Abertura Oficial da Colheita do Arroz marca sexto ano da realização do evento na Embrapa

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Foto: Paulo Lanzetta

Paulo Lanzetta - Evento é o maior realizado em uma Unidade Descentralizada da Embrapa no Brasil

Evento é o maior realizado em uma Unidade Descentralizada da Embrapa no Brasil

Na segunda-feira (28), foi realizado o lançamento da 34ª Abertura Oficial da Colheita do Arroz e Grãos em Terras Baixas. O ato ocorreu na Casa do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar-RS), durante a 46ª Expointer, em Esteio (RS). Programado para o período de 21 a 23 de fevereiro de 2024, o evento será realizado pelo sexto ano consecutivo na Estação Experimental Terras Baixas (ETB) da Embrapa Clima Temperado (RS).

A solenidade teve início com apresentação de vídeo institucional do evento e boas-vindas do superintendente do Senar-RS, Eduardo Condorelli. Na sequência, Roberto Pedroso, chefe-geral da Embrapa Clima Temperado, reforçou a importância da Abertura da Colheita do Arroz para a Embrapa, o maior evento realizado em uma Unidade Descentralizada da Empresa no Brasil.

Ele ainda destacou a importância de ver os parceiros do setor produtivo dentro de uma casa de ciência, também disponibilizando ciência para os produtores rurais. “É um evento que a cada ano se torna maior e melhor, fruto do trabalho de todas essas instituições aqui presentes”, complementou.


Foco em gestão

Alexandre Velho, presidente da Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz), pontuou algumas questões que precisam ser enfrentadas quanto à lavoura de arroz, como gestão. Neste ano, inclusive, o evento foca sua programação no tema “Gestão potencializando safras". “Não estou falando somente em gestão agronômica do processo de produção, mas econômica, financeira, administrativa. Não basta mais sermos bons produtores”, afirmou.

Para ele, é necessário seguir buscando maior eficiência no processo produtivo, levando em consideração as características de cada propriedade, considerando que um dos principais desafios do setor ainda são os custos de produção. Para isso, destacou o papel das instituições de pesquisa como o Irga e a Embrapa na disponibilização de tecnologias; bem como a necessidade de intensificação diversificada dos sistemas produtivos, com grãos, pastagens e produção de carne. 

 
Outras manifestações

Giovani Batista Feltes, secretário de Agricultura, Pecuária, Irrigação e Produção Sustentável, representando o governador Eduardo Leite, do Rio Grande do Sul, enalteceu o papel das instituições representadas no processo de evolução do agronegócio, em particular da cultura orizícola. 

Sobre a Embrapa, falou da magnitude do trabalho e do acúmulo de experiência e de cientificidade, que ajudaram a desenvolver a cultura no Brasil como um todo. “Faço esse registro como forma de reconhecimento ao trabalho já realizado, à expectativa que se cria com relação a tantas culturas do ponto de vista da evolução e, também, ao quanto a Embrapa ainda comprometida está com esse processo todo”, afirmou.

Também participaram da solenidade o presidente do Instituto Rio-grandense do Arroz (Irga), Rodrigo Warlet Machado; o presidente da Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (Farsul), Gedeão Pereira; o vice-presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul (Fetag), Eugênio Zanetti; e o deputado federal Alceu Moreira. Ao fim do evento, ainda houve coletiva de imprensa e, na sequência, degustação de carreteiro e arroz de leite.

A equipe da Embrapa foi representada na solenidade, além do chefe-geral, pelo chefe-adjunto de Transferência de Tecnologia, Germani Concenço; pelo supervisor do Setor de Implementação da Programação de Transferência de Tecnologia, Giovani Theisen; e pelos pesquisadores Ariano Magalhães, Cley Nunes, Elbio Treicha Cardoso e Paulo Fagundes.


Sobre a abertura da colheita e a produção de arroz no RS

A próxima edição da Abertura Oficial da Colheita do Arroz e Grãos em Terras Baixas trará novidades nas áreas de insumos, tecnologias, equipamentos, irrigação, clima, legislação, meio ambiente, mercado, economia, produtividade e inovação, considerando as multiculturas e sustentabilidade das lavouras. Segundo dados da Federarroz, o Rio Grande do Sul produz 70% do arroz brasileiro, movimenta cerca de 1,7% do ICMS gaúcho e gera mais de 20 mil empregos diretos. Ao todo, a cultura envolve 183 municípios gaúchos, 157 indústrias e 6 mil unidades produtivas.

Francisco Lima (13696 DRT/RS)
Embrapa Clima Temperado

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