Lideranças de mais de 60 sindicatos rurais goianos conhecem estudos da Embrapa
Lideranças de mais de 60 sindicatos rurais goianos conhecem estudos da Embrapa
A Embrapa Territorial recebeu, dia 20 de setembro, uma missão técnica formada por representantes da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg), da Confederação da Agricultura e Pecuária (CNA) e do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). O grupo totalizou 82 pessoas, dentre as quais, 61 presidentes de sindicatos rurais de municípios goianos. No centro da Embrapa, as lideranças conheceram alguns dos principais estudos e tecnologias desenvolvidos pela Embrapa Territorial e pela Embrapa Agricultura Digital.
A visita encerrou a agenda da missão que, em solo paulista, também passou pelas instalações do sistema Faep/Senar de São Paulo, do mercado municipal da capital, da Esalq e da Cooperativa dos Floricultores de Holambra.
Os estudos e soluções desenvolvidos pelos centros da Embrapa em Campinas foram apresentados em palestras. Ao mostrarem o panorama do uso, ocupação e atribuição de terras no Brasil, o chefe-geral, Gustavo Spadotti, e o analista Carlos Alberto de Carvalho deram enfoque à contribuição dos produtores à conservação ambiental, que alcança 25,6% do território brasileiro: valor obtido partir da análise das áreas que estão dedicadas à preservação no Cadastro Ambiental Rural (CAR).
“Os números impressionam. Achávamos que a área cultivada fosse um pouco maior. [Isso mostra que] Temos muito a crescer ainda, com pasto degradado, com potencial para uso no futuro”, disse Vinícius Correia de Oliveira, presidente do Sindicato Rural de Orizona. Gustavo Elias Filho, presidente do Sindicato Rural de Piracanjuba, também comentou o estudo. “Isso é interessante, pois traz uma visão que o brasileiro e o produtor rural possuem com essa parte ambiental, uma visão que nunca havia sido feita”, destacou.
Outros temas abordados, foram as soluções digitais desenvolvidas pela Embrapa Agricultura Digital, apresentadas pela chefe-adjunta de Transferência de Tecnologia daquele centro, Thaís Basso Amaral, e a estrutura logística utilizada pelo agronegócio brasileiro, desde as áreas produtoras até os portos, assunto explicado pelo analista da Embrapa Territorial Rafael Mingoti.
Enquanto a programação prosseguia em São Paulo, uma outra missão era realizada no polo de Irrigação de Petrolina/Juazeiro, no Nordeste, com lideranças de outros 60 sindicatos rurais goianos. Como explicou Claudinei Rigonatto, superintendente da Faeg, as missões são periódicas e visam conhecer os dados e as inovações disponíveis que podem contribuir com o desenvolvimento no campo. “O setor está se aperfeiçoando rapidamente. Precisamos acompanhar esse ritmo, sabendo onde estão as informações que precisamos e tendo acesso às tecnologias disponíveis”, disse. Para o próximo ano, ele adianta, pretende-se levar os líderes sindicais para conhecerem instituições do agronegócio fora do Brasil - ou na Europa ou na Ásia.
Alan Rodrigues (MTb 2625/CE)
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