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Assembleia Legislativa da Paraíba comemora 50 anos da Embrapa

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Foto: Sérgio Cobel

Sérgio Cobel -

A Assembleia Legislativa do Estado da Paraíba, realizou nesta segunda-feira, 2 de outubro, uma sessão especial em comemoração pelos 50 anos de criação da Embrapa. A solenidade aconteceu por proposição do deputado Melchior Batista - Chió - (Rede), no auditório da Embrapa Algodão (Campina Grande, PB). O deputado Inácio Falcão também participou do evento.

A sessão contou com a presença de empregados da Embrapa, entre eles, o diretor de Governança e Gestão, Alderi Araújo, representando a presidente Sílvia Massuhá. Também compareceram à solenidade representantes de instituições parceiras, entidades ligadas à agricultura familiar dos estados da Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará, Pernambuco, Bahia, Piauí e Sergipe e autoridades governamentais da Paraíba.

O deputado Chió ressaltou que a instituição é uma empresa que traz orgulho aos brasileiros pelos serviços que presta ao País “É uma grande comemoração para a Paraíba. A empresa contribui com o desenvolvimento não só de Campina Grande, mas de toda a Paraíba. O algodão colorido hoje já faz parte da identidade do Estado”, afirmou.

Nair Arriel, chefe-geral da Embrapa Algodão, relembrou as contribuições da pesquisa para a agricultura brasileira nos últimos 50 anos. “O Brasil atualmente está entre os maiores exportadores de produtos agropecuários do mundo, com uma agricultura baseada em mais de 300 espécies de cultivos. Envia para o mundo 350 tipos de produtos que chegam a cerca de 200 mercados do planeta. Um em cada quatro produtos da agropecuária em circulação no mundo, é brasileiro. O País é o maior exportador mundial de soja, café, açúcar, suco de laranja, etanol de cana-de-açúcar, carne bovina e de frango. Nós nos destacamos ainda na busca de fontes de energias renováveis e tudo isso definitivamente tem a contribuição da Embrapa”, declarou.

Em seu pronunciamento, o diretor de Governança e Gestão da Embrapa lembrou que, no final da década de 1970, o Brasil era um grande importador de alimentos. “A partir do momento em que foi criada a Embrapa, juntamente com uma rede de pesquisa nacional, o desafio era fazer com que o Brasil pudesse alimentar o seu povo e ainda exportar alimentos para diversos países. Esse momento chegou. E saímos da condição de grande importador de alimentos para exportador de alimentos e também de algodão”, afirmou.

Também compuseram a mesa o diretor do diretor do Departamento de Assistência Técnica e Extensão Rural do Ministério do Desenvolvimento Agrário, Marenilson Batista, o secretário de Agricultura de Campina Grande, Renato Gadelha, o reitor da Universidade Federal da Paraíba, Valdiney Gouveia, a presidente da Cooperativa Têxtil de Algodão da Paraíba - CoopNatural  e do instituto Casaca de Couro, Maysa Gadelha e o agricultor Antônio Soares, Associação dos Trabalhadores Rurais do Assentamento Xique - Xique de Monteiro, PB.

 

História

Fundada em 1973, a Embrapa iniciou suas atividades na Paraíba em 1975, com a criação do então Centro Nacional de Pesquisa do Algodão, em 16 de abril de 1975, em Campina Grande. Sua missão era coordenar, planejar e executar pesquisas com algodão no Brasil. Com a redução da cotonicultura no Nordeste, a partir de 1985, também passou a integrar ao seu portfólio novas culturas, como amendoim, gergelim, mamona e sisal. A partir de 2017, a Paraíba passou a contar também com um Núcleo Regional de pesquisas da Embrapa Caprinos e Ovinos.

Empresa pública vinculada ao Ministério da Agricultura e Pecuária, a Embrapa foi criada para desenvolver um modelo de agricultura e pecuária genuinamente tropical. Ela tem o desafio constante de garantir ao Brasil segurança alimentar e posição de destaque no mercado internacional de alimentos, fibras e energia.

Há 50 anos, a Embrapa, juntamente com produtores rurais, universidades, instituições públicas, empresas e sociedade civil, têm transformado a agricultura brasileira. Apoiados no uso e desenvolvimento de ciência, combatem a escassez de recursos e condições desfavoráveis de produção para tornar o Brasil um dos maiores produtores mundiais de alimento.

A pesquisa agropecuária da Embrapa está desenvolvendo modelos de produção mais inclusivos e sustentáveis, está atenta para enfrentar os desafios das mudanças climáticas e atuante para atender mudanças que passam pela digitalização do campo e por mudanças no mercado consumidor.

Edna Santos (MTb/CE 1700)
Embrapa Algodão

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