Dia de Campo destaca vantagens do manejo sustentável da castanha-da-amazônia
Dia de Campo destaca vantagens do manejo sustentável da castanha-da-amazônia
Foto: Fernando Malavazi
Castanheira com 8 anos, plantada em Sistema Agroflorestal na Resex Chico Mendes.
Na próxima sexta-feira (20), produtores, técnicos e estudantes participam de dia de campo sobre as boas práticas para produção da castanha-da-amazônia, também conhecida como castanha-do-pará e castanha-do-brasil. O evento será realizado em Nova Califórnia (RO) e visa sensibilizar os participantes para a adoção de tecnologias e práticas sustentáveis no manejo da castanheira. O Dia de Campo também será uma oportunidade para troca de informações valiosas sobre temas que envolvem desde a produção de mudas e manejo da espécie até a comercialização do produto final.
Programação
Cinco estações tecnológicas farão parte da programação. Na primeira, os analistas da Embrapa Acre Daniel Papa e Fernanda Fonseca apresentam ao público recomendações para o manejo na pré-coleta das castanheiras na floresta.
Em seguida, na segunda estação, a pesquisadora da Embrapa Acre, Cleísa Cartaxo, fala sobre procedimentos que devem ser adotados nas etapas de coleta e pós-coleta da castanha. “São cuidados fundamentais para garantir a qualidade sanitária do produto final, que podem reduzir a contaminação da castanha por aflatoxinas, substâncias produzidas por espécies de fungos encontrados comumente nos ambientes de floresta e durante o armazenamento do produto”, explica.
Na estação seguinte, Eneida Braga, técnica da Secretaria de Agricultura do Estado Acre (Seagri), compartilha o método de produção de mudas em mini estufas e dá dicas sobre a importância da seleção das matrizes de castanheiras, a estratificação das sementes e os cuidados necessários para garantir a qualidade das mudas no final do processo.
Outro tópico importante e de grande interesse do público será abordado na quarta estação pelo gerente da Cooperativa Reflorestamento Econômico Consorciado e Adensado - Projeto Reca, Hamilton Condak. Ele fala sobre agroindustrialização e os desafios do mercado da castanha com base no aprendizado da experiência do Reca.
Depois de conhecer os desafios para a comercialização do produto, na última estação de aprendizagem do evento, Simone Kaefer, técnica da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Rondônia - Emater/RO, faz uma apresentação sobre as linhas de acesso ao crédito para a cadeia produtiva da castanha-da-amazônia.
Parcerias
O evento é uma realização da Embrapa em parceria com o Projeto Reca, Secretarias de Agricultura do Acre e de Rondônia e Emater/RO. A iniciativa também faz parte do projeto “Bioeconomia e Sociobiodivesidade de cadeias produtivas de importância na agricultura familiar com ênfase nos Biomas Cerrado e Amazônia”, parceria entre o Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA) e a Embrapa. O objetivo geral do projeto é fortalecer as cadeias produtivas do açaí, cupuaçu, castanha-da-amazônia, piaçava, mandioca, meliponicultura, baunilhas brasileiras e sistemas agroflorestais.
Serviço
O evento será realizado no Sítio Paraense - BR 364, km 1068, Vila Nova Califórnia, no período da manhã, das 7h30 às 12h, na propriedade do produtor Cláudio Monteiro.
Mauricilia Silva (MTb 429/AC)
Embrapa Acre
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