Recursos genéticos de maracujá são foco de visita internacional
Recursos genéticos de maracujá são foco de visita internacional
A Embrapa Mandioca e Fruticultura (Cruz das Almas, BA) recebeu nos dias 23 e 24 de outubro uma delegação da Passiflora Society International (PSI), instituição que visa a conservação do gênero Passiflora através do compartilhamento de conhecimento do gênero, suas espécies e cultivares em todo o mundo.
O grupo formado por nove profissionais de instituições da Colômbia, dois do Peru e um dos Estados Unidos teve como objetivo conhecer as ações com os recursos genéticos de Passiflora e as ações de melhoramento genético. Antes da visita a Cruz das Almas, o grupo esteve na Embrapa Cerrados (DF).
A programação coordenada pelo pesquisador Onildo Nunes de Jesus, líder do Programa de Melhoramento Genético de Maracujá, e pelo pesquisador Alfredo Alves, do Núcleo de Relações Internacionais (NRI) da Embrapa Mandioca e Fruticultura, incluiu apresentações de diversos integrantes da Equipe Técnica de Maracujá.
A pesquisadora Fernanda Vidigal falou sobre as técnicas de criopreservação enquanto a caracterização e uso de recursos genéticos e melhoramento de maracujá foram abordadas pelos pesquisadores Onildo Nunes e Cristina Machado e os bolsistas Idália dos Santos, Lucas Kennedy Lima e Zanon Gonçalves.
A delegação visitou o Banco Ativo de Germoplasma de Maracujá em campo, e os laboratórios de Sementes, Fitopatologia, Ciência e Tecnologia de Alimentos, Biologia Molecular e de Cultura de Tecidos, todos envolvidos em atividades do programa de melhoramento, onde as informações foram passadas pelos pesquisadores Antonio Souza, Eliseth Viana e Tatiana Junghans, além de Onildo, as analistas Andresa Ramos, Fabiana Aud, Maria de Fátima da Costa Pinto, Jaciene Lopes e Karen dos Santos e a técnica Tatiane Amorim.
Os visitantes também participaram da 17ª Jornada Científica da Embrapa Mandioca e Fruticultura, assistindo às apresentações de dois bolsistas ligados à equipe, Carla Santana e Adriele da Silva.
Sergio Lloreda Obolensky, representante da Passiflora Society International pela Colômbia, ficou impressionado com o trabalho. “Recebemos muitas informações que realmente impactaram a todos nós. Também nos impressionou a qualidade dos pesquisadores e das pessoas que trabalham na Embrapa. É um nível de compromisso que raramente se vê, o que nos incentiva a seguir nosso trabalho com Passiflora. Fico muito contente por saber que uma instituição reserva tantos recursos ao gênero Passiflora e o faz com tanto profissionalismo. Esperamos poder realizar algum tipo de parceria entre as duas instituições para seguir com os objetivos da PSI, que é a proteção do gêneros Passiflora, e da Embrapa, que é pesquisar para encontrar soluções para o agricultor brasileiro”, explicou.
Alessandra Vale e Léa Cunha (Mtb-RJ 21.215 e Mtb-BA 1633)
Embrapa Mandioca e Fruticultura
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