Na tarde de segunda-feira (13), a Embrapa Meio-Norte e professores representantes do Instituto Federal do Piauí (IFPI), dos campi de Oeiras e Valença, assinaram dois contratos de cooperação técnica interinstitucional com o objetivo de desenvolver atividades de pesquisa no âmbito do zoneamento agrícola de risco climático. O pesquisador Aderson Soares citou que a equipe está com dois planos de trabalho em execução e que os mesmos têm como objetivo a definição de indicadores agrometeorológicos para subsidiar o zoneamento agrícola de risco climático de culturas consorciadas voltadas para a agricultura familiar. “Estamos com experimentos montados nesses dois campus do Instituto Federal que envolvem três atividades básicas: o consórcio de milho com Feijão-Caupi, o de algodão com Feijão-Caupi e o de milho com leguminosas. Os dois primeiros consórcios são de responsabilidade minha e o último está sendo conduzido sob orientações do pesquisador Francisco de Brito Melo”, compartilhou o pesquisador. Além de coordenarem as pesquisas, os mesmos contam com o apoio do professor Fábio Nunes do Nascimento nessas atividades em Valença do Piauí, enquanto em Oeiras o projeto conta com a supervisão do professor José Francisco de Carvalho. Aderson Soares aproveitou para pontuar que os pesquisadores e colegas Edson Bastos e Milton Cardoso também colaboram no desenvolvimento das atividades. De acordo com Fábio Nunes do Nascimento, professor titular do IFPI Campus Valença, o objetivo de trazer informações da região e os resultados é de suma importância e esse material será apresentado não somente para agricultores familiares locais como todo o qualquer interessado, pois se trata de um projeto que abrange todo o Nordeste. Nascimento ainda contou que, após computarem esses dados de pesquisa, as informações coletadas servirão para orientar a época de plantio e diversas outras questões envolvidas. “Esse projeto também tem como objetivo juntar teoria e pratica, sempre trazendo nossos alunos como ponto fundamental desse trabalho, também a comunidade em geral, pois já tivemos visitas de produtores, de secretários de agricultura da região, além da questão das cultivares, também estamos monitorando tanto a umidade quanto o solo, são equipamentos que estão montados para que se possam ter dados fidedignos e que possam trazer bons resultados”, disse o professor do IFPI de Valença. “Mais um contrato com instituição parceira, contratos hoje em dia são mais constantes as parcerias com instituições públicas e privadas para andamento e condução de projetos de pesquisa que possam gerar ativos tecnológicos”, comentou Teresa Herr Viola, chefe de Transferência de Tecnologia.