Uma série de visitas a instituições públicas e privadas estão ocorrendo nesses primeiros meses de gestão interina da Chefia-Geral da Unidade. A iniciativa tem como objetivo resgatar históricas parcerias com essas instituições e abrir novas possibilidades de estabelecer contratos de cooperação e planos de trabalho que contemplem, principalmente, o fortalecimento da ciência e tecnologia e a inserção da diversidade de públicos na área de atuação da Unidade. Na manhã do dia 25 foi a vez da visita ao IFS - Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Sergipe. A chefa-geral, Tereza Cristina de Oliveira, foi recebida pela reitora do IFS, Ruth Sales Gama de Andrade, e pelo diretor do Campus São Cristóvão, Marco Arlindo Nery. Tereza explicou sobre os objetivos desse primeiro contato com o IFS e apresentou o portfólio de tecnologias, produtos e serviços, bem como a equipe técnica da Unidade. Há três meses à frente da Chefia da Unidade, Tereza Cristina explicou, também, que tem realizado agenda de visitas para o fortalecimento de parcerias e da atuação compartilhada, devido à complexidade dos desafios que são cada vez maiores, envolvendo diferentes dimensões, olhares e formações, na perspectiva de aportar soluções adequadas e conectadas com as necessidades dos diferentes públicos. “Ciência, Tecnologia e Ensino passaram por situações difíceis nos últimos anos. Agora, é o momento de reeestrrutação das programações e instituições, principalmente, considerando as demandas do pós-pandemia, a exemplo dos desafios nas dimensões ambientais e sociais”, destaca. A reitora elogiou a Embrapa como instituição de pesquisa, reconhecendo o valor e a seriedade da Empresa, bem como sua importância para o IFS. “Ainda quando estava em sala de aula, eu levava os meus alunos para o laboratório de lá. A Embrapa sempre foi muito amiga e parceira dos institutos. Então, nós entendemos as dificuldades e estamos à inteira disposição”, complementa. Ruth falou sobre alguns trabalhos do IFS, destacando o trabalho em Sítio Alto, uma comunidade quilombola, onde as mulheres são as guardiãs das sementes. “Por ser uma comunidade isolada, as mulheres sentem carência desse olhar. Convidando a Embrapa para participar desse projeto, será bem interessante”, explica. Tereza se colocou à disposição para conhecer pessoalmente o que é feito na comunidade e relatou algumas ações da Embrapa em apoio às políticas públicas. Informou, ainda, o interesse da Unidade em trabalhos para o público de comunidades tradicionais, quilombolas e indígenas por ser um público prioritário nas políticas públicas de inclusão sócio produtiva. A chefa-geral despertou, também, o interesse pelo Programa Mulheres Mil, citado pela reitora durante a reunião, e que tem sintonia com os projetos e iniciativas da Embrapa. Ruth explicou sobre o início do projeto-piloto, em 2006, com o objetivo de capacitar mil mulheres. "Hoje, estamos em 15 municípios e já somos mais de 100 mil mulheres capacitadas. O Programa Mulheres Mil faz parte do conjunto de políticas públicas do Governo Federal, por meio do Ministério da Educação (MEC), através da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec), em parceria com o Ministério das Mulheres. O referido programa está alinhado aos Objetivos Desenvolvimento Sustentável (ODS) o que possibilita abrir outras possibilidades de parceria com a Embrapa. Conheça mais do Programa Mulheres Mil aqui.