Cerca de 40 técnicos do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural do Espírito Santo (Senar-ES) e do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper) participaram de capacitação sobre regularização ambiental para atendimento ao Código Florestal (Lei 12.651/2012). O objetivo é que estejam aptos para atuar no Programa Nacional de Regularização Ambiental Produtiva (Pravaler), iniciativa da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), em parceria com a Embrapa e o Serviço Florestal Brasileiro (SFB), além da Cooperação Internacional Alemã no Brasil (GIZ), que pretende orientar proprietários e posseiros de imóveis rurais a como se adequar à legislação. O curso foi realizado na sede do Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo (Idaf), em Vitória, e contou com a participação dos pesquisadores Luiz Fernando Duarte de Moraes, da Embrapa Agrobiologia, e José Felipe Ribeiro, da Embrapa Cerrados. Eles falaram sobre regeneração natural e também debateram as propostas sugeridas pelos técnicos que irão atuar no Pravaler. Uma das ferramentas utilizadas no programa é a plataforma WebAmbiente, disponibilizada pela Embrapa. Os técnicos atuantes no Pravaler devem sugerir ações e auxiliar o produtor rural a identificar gargalos na regularização ambiental e a recompor áreas, inclusive em consórcios com cultivos produtivos. Para isso, conheceram o formulário de adesão do PRA-ES, documento pelo qual o produtor manifesta seu interesse de ingressar no programa e apresenta uma proposta simplificada de regularização ambiental. Segundo o tecnólogo do Idaf Gabriel Hector Fontana, o formulário traz mais autonomia aos produtores, possibilitando que ingressem a ele de forma prática e simples, garantindo que os requisitos legais sejam cumpridos e a recuperação seja sustentável. “Entendemos que a assistência técnica é a maior aliada da regularização ambiental, podendo fazer chegar aos produtores as tecnologias que existem pela Embrapa, pensando na possibilidade de retorno econômico”, destacou a assessora técnica de sustentabilidade da CNA, Cláudia Mendes Magalhães. (Com informações do Idaf)