Entidades parceiras constroem plano de agroecologia para território no Nordeste da BA
Entidades parceiras constroem plano de agroecologia para território no Nordeste da BA
A chefa-geral da Embrapa Tabuleiros Costeiros Tereza Cristina participou, na terça (16), do Seminário para Construção do Plano de Ação Territorial de Agroecologia, em Cícero Dantas, no Nordeste da Bahia.
Promovido pela Associação Regional de Convivência Apropriada ao Semiárido (Arcas), o evento serviu como uma oportunidade para a identificação de demandas, fortalecimento de parcerias e articulação de ações regionais com foco no desenvolvimento do território, centrado na agricultura de base ecológica e sustentável.
O encontro foi, também, mais um desdobramento da retomada da Política Nacional de Desenvolvimento Territorial Sustentável, e foi palco da revalidação junto ao Ministério de Desenvolvimento Agrário (MDA) do Território Semiárido Nordeste II e do seu respectivo Colegiado de Desenvolvimento Territorial (Codeter), em parceria com o Banco do Nordeste (BNB). O território é composto por 18 municípios da região.
Tereza participou do encontro acompanhada pelo chefe-adjunto de Pesquisa da Unidade, Amaury Santos, pela assessora da Chefia Fernanda Amorim e pelo pesquisador da Embrapa Alimentos e Territórios (Maceió, AL) Fernando Curado, que coordena projeto de pesquisa na região em parceria com a Embrapa Tabuleiros Costeiros.
A gestora destacou que a Embrapa tem uma longa história de parceria na região, tendo conduzido diversos projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação em colaboração com associações, cooperativas, movimentos, prefeituras e órgãos públicos.
“Este momento marca a nossa reaproximação com o território, e a oportunidade de reforçar nosso compromisso com o desenvolvimento territorial sustentável no Nordeste brasileiro e a importância do fortalecimento institucional por meio da colaboração com as instituições que atuam nesta área”, destacou Tereza.
Ela ressaltou, também, a satisfação de constatar que trabalhos realizados pela Embrapa efetivamente contribuíram para o avanço do processo de transição agroecológica no território.
“São processos importantes iniciados lá trás, com trabalhos com conservação e intercâmbio de sementes, promovendo a autonomia das famílias agricultoras de comunidades tradicionais e quilombolas. Iniciativas que seguiram na integração de diferentes práticas nos sistemas de produção de alimentos, criação de animais e no aproveitamento de resíduos e resgate cultural”, destacou.
Os trabalhos iniciados pela Embrapa e parceiras, mesmo após o encerramento dos projetos, seguem avançando nas práticas de transição agroecológica, sendo disseminados para outras comunidades e municípios do território.
*Texto elaborado com colaboração de Fernanda Amorim
Saulo Coelho (MTb/SE 1065)
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