Após diversas reuniões entre o Conselho Estadual de Desenvolvimento Rural Sustentável (Cedrus) – vinculado à Secretaria de Agricultura do Rio de Janeiro –, a Embrapa e instituições de pesquisa do setor agrícola fluminense, foi criada, no fim do ano passado, a Câmara Técnica de Pesquisa Integrada para o Desenvolvimento Rural. O objetivo é integrar ainda mais as instituições que atuam no setor e promover o desenvolvimento rural do Rio de Janeiro.

 

"Esse é o resultado de mais uma ação continuada para promover a integração das instituições que atuam no agro fluminense, cuja ideia surgiu durante encontro na Fazendinha Agroecológica km 47, em Seropédica, em desdobramentos das visitas feitas na região serrana fluminense com as Unidades da Embrapa do Rio de Janeiro, a Pesagro e a Emater-Rio", conta o chefe-geral da Embrapa Agrobiologia, Gustavo Xavier. Ele destaca a ação, ainda, como um desdobramento das sugestões apontadas pelo Comitê Assessor Externo (CAE) da Embrapa Agrobiologia, em novembro de 2014. Na ocasião, o órgão consultivo sugeriu a criação de um conselho estadual para reunir as instituições de pesquisa e ensino da área de agronomia do Estado. 

 

Os encontros entre essas instituições vêm sendo realizados desde o ano passado e contemplam a discussão de ações para o fortalecimento do Núcleo de Pesquisa e Treinamento de Agricultores (NPTA), em Nova Friburgo, bem como a parceria com o programa Rio Rural para o desenvolvimento e adaptação de tecnologias sustentáveis nas microbacias hidrográficas. "A ideia, com essa parceria com o programa Rio Rural, é aproximar as nossas agendas, reunindo expertises e a capilaridade das parceiras, em uma política do ganha-ganha, ao promover a melhoria da qualidade de vida no campo, conciliando produção e conservação dos recursos naturais", alega Gustavo.

 

Sobre o Cedrus – O Conselho Estadual de Desenvolvimento Rural Sustentável já soma 15 anos de atuação e atualmente é presidido pelo subsecretário de agricultura e pecuária do Estado do Rio de Janeior, Alberto Mofati. É composto por 28 entidades representativas de produtores, agricultores familiares e quilombolas, bem como por universidades, instituições bancárias e poder público.