O entomologista Elio Guzzo, pesquisador da Embrapa Tabuleiros Costeiros (Aracaju, SE) que atua na Unidade de Execução de Pesquisa de Rio largo (AL), é coautor de um capítulo do livro vencedor do Prêmio Jabuti Acadêmico 2024 na categoria ‘Ciências Agrárias e Ambientais’. Publicado pela editora da Fundação de Estudos Agrários Luiz de Queiroz (Fealq), o livro ‘Inseticidas Botânicos no Brasil’ tem como organizadores os pesquisadores Leandro do Prado Ribeiro, José Djair Vendramim e Edson Luiz Lopes Baldin. Guzzo assina o capítulo 14, intitulado ‘Resistência de plantas a insetos: Perspectiva de associações com inseticidas botânicos’, juntamente com Gabriel Padoan Goncalves e José Djair Vendramim, respectivamente, doutorando e professor da Universidade de São Paulo – Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/USP). O livro tem, ainda, entre seus autores outros membros da equipe da Embrapa – André Monteiro (Embrapa Acre), Anna Thais Gomes (Embrapa Florestas), Dori Nava (Embrapa Clima Temperado), Fabio Macedo (Diretoria de Pesquisa e Desenvolvimento da Embrapa), Fernando Malavazi (Embrapa Acre), Murilo Fazolin(Embrapa Acre) e Rosa Miriam de Vasconcelos (Assessoria Jurídica da Embrapa). Considerado essencial ao universo de pesquisas entomológicas, ‘Inseticidas Botânicos no Brasil’ cobre uma lacuna de 15 anos sem novas publicações sobre o tema. Com uma abordagem multidisciplinar, o livro contempla todos os aspectos inerentes à pesquisa, experimentação e emprego prático dos inseticidas botânicos em programas de manejo de pragas, servindo como base para o ensino, experimentação e difusão desse campo da Ciência no Brasil. O livro pode ser comprado em formato digital nas plataformas Amazon, Apple, GooglePlay, Kobo, Barnes&Noble, e Tocalivros. Brasil em 50 alimentos Brasil em 50 Alimentos, livro comemorativo dos 50 anos da Embrapa, também foi premiado com o Jabuti Acadêmico, na categoria ‘Ciência de Alimentos e Nutrição’. A obra revela a origem, nutrientes, usos e chegada ao Brasil de 50 produtos que hoje são cultivados ou produzidos no País e o papel da ciência para melhorar a qualidade deles e atender aos mercados interno e externo. O prêmio O Prêmio Jabuti, instituído em 1958 em meio a desafios significativos no cenário editorial, destaca-se como a maior distinção literária no Brasil. Idealizado pela Câmara Brasileira do Livro (CBL), o prêmio é uma celebração anual que busca reconhecer e homenagear notáveis contribuições de autores, capistas, ilustradores, designers gráficos, tradutores, livreiros, editoras e realizadores de projetos que estimulam e mantêm o hábito da leitura, além daqueles que fazem chegar a produção literária brasileira para o mundo. O Prêmio Jabuti e o Prêmio Jabuti Acadêmico compartilham uma base comum, mas divergem em suas abordagens. Enquanto o Prêmio Jabuti abraça uma variedade de categorias literárias, o Prêmio Jabuti Acadêmico concentra-se exclusivamente em obras acadêmicas, científicas e profissionais. Essa diferença fundamental se reflete na estrutura dos prêmios. O Prêmio Jabuti Acadêmico, lançado em 2024, adota uma organização estruturada em apenas dois eixos principais: Ciência e Cultura, e Prêmios Especiais, totalizando 29 categorias acadêmicas específicas. O eixo Ciência e Cultura abrange uma diversidade de 27 categorias. Entre elas, incluem-se Ciência de Alimentos e Nutrição, Ciências Agrárias e Ambientais, Medicina Veterinária, Zootecnia e Recursos Pesqueiros, Ciências Biológicas, Biodiversidade e Biotecnologia. Educação Física, Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional também integram esse amplo espectro de categorias. Além dessas, encontramos Enfermagem, Farmácia, Saúde Coletiva e Serviço Social, Medicina, Odontologia, História, Arqueologia, Antropologia, Sociologia, Demografia, Ciência Política e Relações Internacionais.