20/08/24 |   Transferência de Tecnologia

Embrapa marca presença na 4ª edição do Rio Innovation Week com estande e palestras

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Foto: Kadijah Suleiman

Kadijah Suleiman - Chefe de Transferência de Tecnologia da Embrapa Agroindústria de Alimentos, André Dutra

Chefe de Transferência de Tecnologia da Embrapa Agroindústria de Alimentos, André Dutra

Em mais uma edição com participação da Embrapa no Rio Innovation Week, o estande da Empresa recebeu muitos visitantes em busca de informações sobre soluções tecnológicas, ativos para parcerias e resultados de pesquisas. Segundo a organização do evento, a quarta edição, realizada de 13 a 16 de agosto no Píer Mauá (Rio de Janeiro), bateu recorde de público com 185 mil visitantes, mais de 3 mil palestrantes, 410 expositores e duas mil startups apresentando projetos inovadores. Para o chefe-adjunto de Transferência de Tecnologia da Embrapa Agroindústria de Alimentos, André Dutra, a participação da Embrapa em um evento com público majoritariamente urbano é primordial. “Como uma empresa de pesquisa agropecuária, a Embrapa tem sempre que comunicar para o público urbano o trabalho que ela desenvolve e que possibilita, hoje, ao Brasil ter destaque não somente na produção de alimentos e bebidas mas, também, na produção de fibras, principalmente, matérias-primas que possam ser utilizadas como fontes energéticas”, destacou.

Além da presença no estande, pesquisadores e analistas ministraram palestras no palco do espaço Pavilhão Agro. Na terça-feira, 13, a pesquisadora Cristhiane Amâncio, chefe-geral da Embrapa Agrobiologia, abriu a programação de palestras da Empresa no evento, falando sobre inovação transformativa para a superação das desigualdades sociais. Pesquisadora em sociologia rural, Cristhiane explicou em sua palestra que uma inovação só pode ser caracterizada como tal se ela fizer sentido na vida das pessoas e for incorporada no dia a dia, permitindo a transformação de uma realidade. E isso só é possível a partir do atendimento a critérios que reflitam as necessidades dentro dos grupos sociais, a prioridade e a urgência, o conhecimento compartilhado e a legitimidade do problema identificado, na busca de soluções plausíveis. “A inovação social prescinde de ser transformadora”, sentenciou, lembrando que a pesquisa agropecuária e sua aplicação nas comunidades passa por diferentes campos, desde pensar nos insumos que subsidiam a produção, no clima, no ambiente, no consumidor e no próprio trabalhador rural até nas máquinas e implementos.

Na quarta-feira, 14, o analista e supervisor do Setor de Implementação da Programação de Transferência de Tecnologia da Embrapa Solos, Fernando Samary, fez uma apresentação no estande da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj) sobre o projeto “Pólo Tecnológico de Inovação Agropecuária (PITEC Agro)”, para um público composto, principalmente, por representantes de startups. “Foi uma boa oportunidade de mostrar as bases estratégicas do PITec Agro e gratificante ouvir o depoimento de uma das startups que foram ouvidas na fase de estruturação do Pólo”, disse.

Na quinta-feira, 15, a chefe-adjunta de Transferência de Tecnologia da Embrapa Solos, Gizelle Bedendo, também palestrou sobre a iniciativa do PITEC Agro que tem o objetivo de promover no estado a interação e a cooperação entre iniciativas empreendedoras privadas, produtores rurais e suas representações, comunidade científica, universidades e instituições públicas para transformar pesquisa e conhecimento em produtos e serviços inovadores, atendendo com mais eficácia as demandas do setor produtivo. Bedendo abordou um contexto global da inovação e as perspectivas no cenário brasileiro, com base no Índice Brasil de Inovação e Desenvolvimento (IBID), lançado este mês pelo Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (INPI) e que retrata o cenário da inovação no País nas cinco regiões e nas 27 unidades federativas. A gestora mostrou como o estado do Rio de Janeiro está posicionado nas dimensões do IBID e como o projeto de estruturação do PITEC Agro, que está definindo a estrutura e a estratégia de governança, o plano de negócios e o arcabouço jurídico e operacional do polo, baseou-se no cenário atual e na estrutura de ecossistemas de inovação identificada no estado, incluindo o atual status do ecossistema do agro.

Também na quinta-feira, o chefe-adjunto de Transferência de Tecnologia da Embrapa Agroindústria de Alimentos, André Dutra, ministrou a palestra com o tema “Sinergias para acelerar a agregação de valor da produção agropecuária do Estado do Rio de Janeiro”, no qual enfatizou a importância da cultura de inovação não somente nas empresas de pesquisa, universidades e Instituições Científicas e de Inovação Tecnológica (ICTs), mas para o desenvolvimento da cultura da inovação nas empresas, principalmente, as de alimentos e bebidas. “Que elas se tornem hubs, que possam incubar startups, desenvolver inovações e impulsionar esse setor, especialmente, para esse público empreendedor que tem ideias que proporcionam inovações disruptivas e, que muitas vezes, não tem o capital econômico para desenvolver e alavancar essas inovações”.

No mesmo dia, uma apresentação da Embrapa Agroindústria de Alimentos no estande da Faperj, detalhou o projeto que trata da valorização do palmito de pupunha do Vale do Mambucaba através da política pública IG - Denominação de Origem, que é desenvolvido em parceria com a Embrapa Solos, as prefeituras de Angra dos Reis e Parati, associação dos produtores e o Ministério da Agricultura e Pecuária, com o objetivo de solicitar, no fim de 2025, o registro da Indicação Geográfica do produto. Vale destacar que a Faperj é a primeira fundação de amparo à pesquisa no Brasil a financiar projetos de inovação de indicação geográfica.

Na sexta-feira, 16, o pesquisador da Embrapa Solos, David Vilas Boas de Campos, fez uma apresentação sobre o uso de fontes alternativas na produção de fertilizantes, na qual chamou a atenção para a importância de realizar a análise do solo e sobre o Manual de Calagem e Adubação desenvolvido pela Embrapa Solos, Embrapa Agrobiologia, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro e Emater. “Trata-se de uma publicação muito importante que todos devem seguir. Além disso, foram citadas fontes alternativas de nutrientes, fertilizantes organominerais, a reutilização dos resíduos agropecuários e a importância da alga Kappaphycus alvarezzi, que é uma alga acumuladora de potássio que pode substituir o cloreto de potássio proveniente de mineração”, explicou.

E fechando a programação de palestras da Embrapa no Rio Innovation Week, o pesquisador da Embrapa Solos, Paulo César Teixeira, falou sobre a Rede FertBrasil. Durante a apresentação, ele mostrou dados de produtividade e produção que destacam o Brasil como uma potência agroambiental mundial e as prioridades da Rede FertBrasil como: a consolidação e expansão como referência nacional e regional de P&D na cadeia de fertilizantes; suprir o mercado nacional de novas tecnologias para aumentar a competitividade do agronegócio brasileiro; formar recursos humanos especializados em inovação e desenvolvimento empresarial na cadeia de fornecimento de fertilizantes e insumos adequados para a nutrição de plantas em agroecossistemas tropicais e dotar o setor agrícola de estratégias de informação, treinamento e transferência de tecnologia.

Kadijah Suleiman (MTb 22.729/RJ)
Embrapa Agroindústria de Alimentos

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