22/01/16 |   Manejo Integrado de Pragas

Curso de capacitação sobre ácaro-vermelho-das-palmeiras

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Foto: Acervo Embrapa

Acervo Embrapa - Adultos do ácaro-vermelho-das-palmeiras

Adultos do ácaro-vermelho-das-palmeiras

A Embrapa Tabuleiros Costeiros promove nesta terça-feira (26), em Maceió, o curso de capacitação sobre o ácaro-vermelho-das-palmeiras destinado a técnicos da Agência de Defesa e Inspeção Agropecuária de Alagoas (ADEAL) e da Superintendência Federal de Agricultura no Estado de Alagoas (SFA/AL). O Objetivo é capacitá-los sobre sua detecção e manejo.

Com duração de quatro horas, o curso acontece no auditório da ADEAL, em Maceió (AL), e será ministrado pelo pesquisador Elio Cesar Guzzo, da Embrapa Tabuleiros Costeiros, e por Izabel Vieira de Souza, do Instituto Federal de Alagoas (IFAL).

O ácaro-vermelho-das-palmeiras (Raoiella indica Hirst) é uma espécie invasora, tendo se tornado praga-chave do coqueiro em diversos países da América, devido aos danos e à redução de produtividade que causa às plantas.

Além do coqueiro, a praga ataca também diversas outras palmáceas com importância econômica (agrícola ou ornamental), bananeira e outras musáceas, além de diversas espécies de heliconiáceas ornamentais.

A espécie foi descrita na Índia, tendo sido detectada posteriormente em diversos países dos Orientes Próximo e Médio. Em 2004, chegou ao Caribe, e em 2007 foi encontrada nas Américas do Norte e do Sul. No Brasil, o ácaro foi detectado pela primeira vez em 2009, no estado de Roraima, e posteriormente, em 2011, no Amazonas, permanecendo durante algum tempo restrito à região Norte do Brasil.

Já bem recentemente, em 2015, houve a detecção da praga no Ceará, São Paulo, Sergipe e Alagoas. A Agência de Defesa e Inspeção Agropecuária de Alagoas (ADEAL) e a Superintendência Federal de Agricultura no Estado de Alagoas (SFA/AL) foram notificadas sobre a presença da praga, para tomarem as medidas pertinentes de contingência.

No entanto, se faz necessária a capacitação dos técnicos destas entidades quanto aos pontos considerados mais importantes para esta praga, quais sejam a sua origem e histórico de dispersão, morfologia, bioecologia, hospedeiros e prejuízos que causa, reconhecimento, métodos de coleta e monitoramento, e manejo.

PROGRAMAÇÃO
08:30 - 09:15 – Origem, importância, distribuição, danos e hospedeiros de R. indica. (Elio C. Guzzo);
09:15 – 10:00 – Biologia e reconhecimento das fases de desenvolvimento de R. indica. (Izabel V. Souza);
10:00 – 10:30 – Intervalo;
10:30 – 12:30 – Atividade prática: Detecção e reconhecimento de R. indica em campo (Elio C. Guzzo & Izabel V. Souza).

Ivan Marinovic Brscan (1634/09/58/DF)
Embrapa Tabuleiros Costeiros

Contatos para a imprensa

Telefone: 79 4009-1381

Mais informações sobre o tema
Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC)
www.embrapa.br/fale-conosco/sac/

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