Embrapa Cerrados participa de mutirão de combate ao Aedes aegypti
Embrapa Cerrados participa de mutirão de combate ao Aedes aegypti
A Embrapa Cerrados, Unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), participou na última sexta-feira (29) de um grande mutirão promovido pela instituição em todo o país de combate ao Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya. A ação fez parte da campanha do Governo Federal de combate ao mosquito e representou um marco na luta contra esse inseto e as doenças que ele transmite. Um grupo de trabalho permanente foi criado na sede da Embrapa, em Brasília, para que as ações sejam permanentes e constantemente monitoradas.
A área experimental da Embrapa Cerrados localizada em Planaltina (DF) possui dois mil hectares, incluindo 700 hectares de reservas ecológicas permanentes. Quase todos os empregados do setor de serviços gerais foram deslocados para a atividade, que também envolveu empregados da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho (Cipa) e da divisão de Segurança do Trabalho. Um total de 40 pessoas participou da ação. As atividades de vistoria e limpeza foram realizadas nas áreas construídas da Unidade, incluindo todos os núcleos de apoio à pesquisa, casa de abubo, viveiro e, também, o telhado do prédio principal, e em objetos descobertos depositados nas áreas externas ou cobertos de lonas que podem acumular água e servir de criadouro do mosquito.
Os recipientes com água parada foram esvaziados e sua posição foi alterada para evitar novo acúmulo de água. As calhas dos telhados foram limpas, árvores que acumulam água foram podadas ou receberam material orgânico (borra de café) para bloquear o desenvolvimento de possíveis larvas do mosquito. Foram vedadas superfícies de tampões de caixas de esgoto e de águas pluviais, assim como coletados materiais orgânicos e em desuso que podem acumular água.
Os focos que não puderam ser eliminados durante o mutirão foram identificados para que soluções definitivas possam ser tomadas nos próximos dias. É o caso, por exemplo, dos tanques da estação de tratamento de esgoto, onde foram observadas proliferação de larvas. "O sistema de limpeza da água é realizado por bactérias aeróbicas e anaeróbicas. Em virtude disso, o tanque não pode ser coberto com lona e também não deve ser aplicado inseticida químico. Resta-nos sugerir a colocação de sombrite com malha fina o suficiente para impedir entrada e/ou saída dos mosquitos", explicou o técnico de Segurança do Trabalho, André de Barros. Outra área identificada como de risco por conta de sua própria natureza foi o viveiro.
Uma equipe será formada nos próximos dias para dar prosseguimento às ações de combate e prevenção. Também será definido um calendário de aplicações para controle químico ou biológico do mosquito nas áreas de edificações da Unidade. O dia "D" na Embrapa Cerrados contou ainda com ações de conscientização dos empregados no que diz respeito ao papel de todos na guerra contra o mosquito.
Acesse informações sobre o mosquito Aedes aegypti em http://combateaedes.saude.gov.br/
Juliana Caldas (MTb 4861/DF)
Embrapa Cerrados
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