Termina nesta sexta-feira, 5 de fevereiro, a 28ª edição do Show Rural Coopavel. Ao longo dos cinco dias da feira, o público demonstrou amplo interesse por tecnologias e inovações desenvolvidas pela pesquisa agropecuária. "O visitante do Show Rural é sempre muito interessado em soluções tecnológicas que aprofundem seu conhecimento em questões técnicas ligadas ao seu sistema de produção", destaca Divania de Lima, pesquisadora de transferência de tecnologia da Embrapa. A Embrapa participou da feira com 14 unidades, 60 tecnologias e 34 palestras sobre 10 temas. Destaque no evento, os três lançamentos de soja BRS 1010IPRO, BRS 388RR e BRS 399RR chamaram a atenção do público que passou pela Vitrine de Tecnologias. Os visitantes puderam conhecer ainda as novidades da Empresa para a produção de feijão, milho, sorgo, mandioca e forrageiras e o Sistema de Integração Lavoura-Pecuária (ILP). Na Casa da Embrapa, o visitante acompanhou demonstrações práticas sobre as pragas e seus inimigos naturais e manejo da ferrugem na cultura da soja, além de conhecer tecnologias como o biorreator, o abatedouro móvel, cultivares de uva e abacaxi BRS Imperial, entre outras novidades. "O Show Rural é sempre uma oportunidade de abrir novas parcerias para as tecnologias desenvolvidas pela pesquisa", destaca Maria das Dores Medeiros, da Embrapa. O público ainda pode saborear alguns produtos desenvolvidos pela pesquisa agropecuária nas sessões de degustação da uva BRS Vitória, do abacaxi BRS Imperial, do caldinho de feijão feito com a BRS Esteio e os biscoitos de coco à base de soja. A Livraria da Embrapa comemorou novo recorde de vendas. Com 177 títulos disponíveis no Show Rural, a livraria comercializou mais de 2000 publicações durante a feira. "A procura pelas publicações é intensa e cresce a cada edição da feira", destaca Suelene Lemos, técnica da Embrapa. Na Unidade de Agroecologia, uma parceria que envolve 11 instituições na coordenação, um dos destaques foi a armadilha de garrafa PET usada para o controle de pragas em diversas culturas. ¨Trabalhamos nesse espaço com 187 espécies ou variedades de plantas, criamos assim uma grande biodiversidade, que serve tanto para o manejo da fertilidade do solo, quanto para o equilíbrio dos diferentes organismos – de pragas a inimigos naturais", explica o pesquisador Alberto Feiden, da Embrapa. "É uma oportunidade para que os agricultores e técnicos se atualizem e consigam observar, na prática, o funcionamento do sistema", ressalta.