05/02/16 |   Gestão Estratégica

Ministra e instituições ligadas ao meio rural discutem ações de combate ao Aedes aegypti

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Foto: Jefferson Christofoletti

Jefferson Christofoletti -

"Para o combate ao zika vírus, não teremos economia. Nós teremos dinheiro suficiente pra combater e que a população fique tranquila com isso. Entre a saúde humana ou construir um prédio ou uma estrada, o governo vai ficar com a saúde humana". Quem garante é a ministra Kátia Abreu, da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

Ela esteve na manhã desta sexta-feira, 5 de fevereiro, em Palmas-TO discutindo ações que o ministério, juntamente com empresas a ele vinculadas e outras instituições ligadas ao meio rural, deve colocar em prática nos próximos dias. O foco principal é combater a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, da febre chikungunya e do zika vírus.

Segundo a ministra, "nós estamos trabalhando com um mutirão pelo Brasil em combate a esse mosquito que está trazendo pânico à população, especialmente às mulheres que querem engravidar e querem ter os seus filhos e as que já estão grávidas. Então, isso é de uma dimensão e de uma gravidade enormes e que, se o governo federal colocasse bilhões e bilhões, não adiantaria nada se o cidadão, se a mãe, o pai, as crianças, não estiverem envolvidas com isso. Porque acúmulo de água tem todos os dias".

O ministério terá acesso a empresas como frigoríficos e laticínios, em que deverá desenvolver ações para o combate ao mosquito. Para isso, contará com a colaboração voluntária de parte de seus empregados, que hoje somam mais de 26.000 pessoas em todo o país, considerando-se também quem trabalha nas instituições a ele vinculadas, como a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Já o Exército será responsável por entrar nas casas das pessoas com o mesmo objetivo. No combate, deverão ser usados larvicidas biológicos.

A secretária executiva do Mapa, Mila Jaber, também esteve na reunião e citou números referentes ao mosquito. São 113 países em que há presença do Aedes aegypti e 2,5 bilhões de pessoas em áreas contaminadas.

Embrapa – A Embrapa Pesca e Aquicultura, que fica em Palmas, tem realizado ações de combate ao mosquito. A atual sede da instituição, a obra da futura sede e o Campo Experimental de Aquicultura (Ceaq) foram vistoriados no sentido de identificar e eliminar possíveis focos. Houve também uma palestra interna, feita pelo pesquisador Daniel Fragoso, que apresentou várias informações sobre o Aedes aegypti.

Clenio Araujo (6279/MG)
Embrapa Pesca e Aquicultura

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Mais informações sobre o tema
Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC)
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