09/12/24 |   Family farming  Mechanization and Automation

Seminário Regional no Norte conclui ciclo de eventos para mapear demandas de máquinas para Agricultura Familiar

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Photo: Glauter Santos, Embrapa Hortaliças

Glauter Santos, Embrapa Hortaliças - O evento em Manaus reuniu 136 representantes de diversas organizações

O evento em Manaus reuniu 136 representantes de diversas organizações

O Seminário Regional de Máquinas e Equipamentos para a Agricultura Familiar da Região Norte, realizado em Manaus nos dias 4 e 5 de dezembro, concluiu um ciclo de cinco encontros regionais que teve como objetivo mapear os principais problemas enfrentados pela agricultura familiar, em cada região, focando nas necessidades de máquinas e implementos.

O evento em Manaus reuniu 136 representantes de diversas organizações, incluindo agricultores familiares, movimentos sociais, Institutos de Ciência e Tecnologia (ICTs) e de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater) dos estados do Amazonas, Acre, Amapá, Pará, Maranhão, Tocantins, Rondônia e Roraima. Empresas do setor primário, órgãos governamentais e entidades financiadoras também marcaram presença.

A iniciativa faz parte do Termo de Execução Descentralizada (TED) entre o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e a Embrapa, visando apoiar políticas públicas para melhorar as condições de trabalho dos agricultores familiares, conforme explica o chefe-adjunto de Transferência de Tecnologia da Embrapa Hortaliças, Henrique Carvalho, coordenador dos seminários. "O seminário da região norte foi o quinto e último seminário relacionado ao projeto vinculado entre Embrapa e MDA, voltado para responder a seguinte pergunta: qual é o estado da arte da mecanização no país?", disse Carvalho. Ele ressaltou que o evento permitiu a convergência de opiniões e interesses dos agricultores familiares, movimentos sociais, institutos de ciência e tecnologia, Embrapa e órgãos governamentais, a fim de identificar os gargalos que impedem a mecanização na agricultura familiar.

Participante do seminário, a extrativista Graciléia de Brito e Souza, do Movimento Interestadual das Quebradeiras de Coco Babaçu, destacou as dificuldades enfrentadas pelas quebradeiras de coco e também ressaltou a necessidade de equipamentos que valorizem a produção e atendam às necessidades específicas da região. Ela veio do Maranhão e foi uma das representantes de mais de 60 instituições dos diversos estados da região Norte que vieram participar do seminário em Manaus. Entre as organizações representadas estiveram a Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares (Contag), Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater), União Nacional das Cooperativas de Agricultura Familiar e Economia Solidária (Unicafes), Movimento dos pequenos agricultores (MPA), Movimento das Quebradeiras de Coco Babaçu, Movimento Quilombola, Conselho Nacional das Populações Extrativistas (CNS), Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), Confederação Nacional dos Metalúrgicos, Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), Agência Estadual de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural do Maranhão (AGERP), Instituto de Desenvolvimento Rural do Estado do Tocantins (Ruraltins), Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Estado do Amazonas, Oficial de Projeto da Organização Internacional do Trabalho (OIT), Coordenação-Geral de Cadeias Produtivas dos Biomas e Amazônia da Secretaria de Economia Verde do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) , entre outros.

Zaré Brum Soares, coordenador geral de Pesquisa e Inovação do MDA, ressaltou a importância dos seminários regionais para fortalecer a política pública "Mais Alimentos", ampliando a capacidade da agricultura familiar de produzir alimentos saudáveis. Ele destacou que os encontros ajudaram a identificar demandas tecnológicas e a estruturar estratégias de apoio para o desenvolvimento de novas máquinas.

Estiveram presentes no seminário, membros de outra iniciativa neste sentido que também está sendo conduzida pela Embrapa, em parceria com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC). Estudos estratégicos liderados pela Embrapa estão mapeando máquinas e equipamentos disponíveis no mercado, quais estão em desenvolvimento e quais as demandas por novas máquinas para cadeias produtivas da Amazônia, como açaí, cupuaçu, babaçu e castanha. O estudo para a cadeia do açaí está sendo feito em parceria com equipes da Embrapa em cinco estados (Amazonas, Amapá, Acre, Pará e Roraima) e para o cupuaçu em três estados (Amazonas, Pará e Roraima), coordenado pela analista da Embrapa Amazônia Oriental, Mazillene Borges. Para a cadeia da Castanha, o projeto envolve equipes no Acre, Rondônia, Pará, Amazonas, Mato Grosso e Amapá, coordenado pela pesquisadora da Embrapa Acre, Cleisa Cartaxo.

O chefe-geral da Embrapa Amazônia Ocidental, Everton Cordeiro, enfatizou que um dos benefícios em desenvolver máquinas que atendam às demandas locais, é torna-las acessíveis para chegar aos pequenos produtores, reduzir a penosidade do trabalho e melhorar a produtividade e qualidade de vida dos agricultores.

Síglia Souza (Mtb 66/AM)
Embrapa Amazônia Ocidental
siglia.souza@embrapa.br
Telefone: (92) 3303-7852

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