A editora do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict) lança nesta segunda-feira, 10 de março, o livro "Infraestruturas de Suporte à Ciência Aberta", que traz um panorama das bases tecnológicas e as iniciativas da academia e governo para apoiar a ciência aberta no Brasil e no mundo. Debora Pignatari Drucker, analista da Embrapa Agricultura Digital, integra o grupo responsável pela organização da obra, formado por especialistas do Ibict, de universidades e de institutos de pesquisa brasileiros. O livro apresenta uma perspectiva das tecnologias e infraestruturas brasileiras para apoio à ciência aberta, abrangendo ferramentas, repositórios, plataformas, laboratórios e equipes colaborativas, além de conceitos, diretrizes e aspectos institucionais que orientam esta temática no País. O prefácio é assinado pela ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Luciana Santos, que destaca a importância da ciência aberta como estratégia fundamental para aumentar a transparência e fortalecer a democracia, especialmente por meio da participação social e da colaboração científica. “Pelo o que se tem conhecimento hoje, esta é a primeira vez que o tema das infraestruturas de apoio à ciência aberta é tratado sob diversas perspectivas em uma só obra, em língua portuguesa, facilitando a compreensão ampla do assunto, em especial para o público lusófono. Com isso esperamos elevar o debate sobre ciência aberta no âmbito nacional”, destaca Drucker. Também são organizadores da publicação, Leandro Ciuffo (RNP), Luis Fernando Sayão (CNEN), Milton Shintaku (Ibict) e Silvana Aparecida Borsetti Gregorio Vidotti (Unesp). Para acessar o livro gratuitamente, clique aqui. Parceria para Governo Aberto O livro é resultado de pesquisas sobre ciência aberta e também dos estudos para o 6º Plano de Ação de Governo Aberto, realizado no âmbito da participação brasileira na Parceria para Governo Aberto (OGP - do inglês Open Government Partnership), uma iniciativa internacional que promove os princípios da transparência, acesso à informação pública e participação social. A Embrapa, segundo explica Debora Pignatari Drucker, é uma das instituições participantes do Compromisso 3 do 6º Plano de Ação Nacional, intitulado Práticas Colaborativas para a Ciência e a Tecnologia, que tem como objetivo promover “práticas científicas transparentes, responsáveis, colaborativas e reprodutíveis para acelerar o desenvolvimento da ciência e da tecnologia e ampliar seu impacto social”.