Embora diversos estudos tenham identificado a importância do cultivo de plantas de cobertura do solo em agroecossistemas, são necessárias mais informações científicas sobre a prática do pré-cultivo consorciado de plantas de cobertura. Tais informações tornam-se ainda mais relevantes quando se considera o potencial de uso dessa tecnologia em sistemas orgânicos de produção, que podem contribuir com o desenvolvimento econômico e social da agricultura no Estado do Rio de Janeiro.
O objetivo deste projeto foi estudar a consorciação de plantas de cobertura antecedendo as culturas do milho-verde ou do repolho, sob manejo orgânico, em diferentes condições de solo e clima. Com isso, avaliou-se os efeitos dessa associação na produtividade dessas olerícolas, em atributos biológicos do solo e no controle da população de plantas espontâneas.
A iniciativa envolveu profissionais das áreas de fitotecnia, solos e química de cinco instituições de ensino e pesquisa sediadas no Estado - Embrapa Agrobiologia, Fundação de Apoio à Escola Técnica do Estado do Rio de Janeiro (Faetec), Empresa de Pesquisa Agropecuária do Estado do Rio de Janeiro (Pesagro-Rio), Universidade Estadual do Norte Fluminense (UENF) e Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ).