O Ministério da Agricultura, no uso de suas atribuições, estabeleceu, através de Instituição Normativa, critérios de classificação do couro bovino, visando sua valorização comercial. Seu escopo determina que a classificação do couro se dê em três níveis, diferenciados conforme a presença de defeitos e caracterizados como "A", "B" e "C". Define ainda o corredor de abate das plantas frigoríficas como sendo o local de observação e tipificação do couro bovino. Entretanto, estudos desenvolvidos pela Embrapa visando à análise técnica e operacional da IN 12/2002 revelaram que o sistema de classificação de couro bovino se mostrou inadequado. Assim, será realizada a classificação e a identificação de um número estatisticamente consistente de peles bovinas nos estabelecimentos de abate do Estado de Mato Grosso do Sul, e a classificação comercial dos couros nos curtumes, visando identificar a correlação desta com aquela recebida pelas peles nos frigoríficos. Esta pesquisa coloca-se como um dos instrumentos para promover o desenvolvimento socioeconômico e tecnológico da cadeia produtiva de couros e derivados. O esforço conjunto dos demais elos representa condição essencial e complementar, cujo intuito é reestruturar a cadeia produtiva, alavancando o desenvolvimento do setor coureiro.