Planejamento participativo da paisagem agrícola da Bacia do Rio Macacu com base em práticas agroecológicas de cultivo
Planejamento participativo da paisagem agrícola da Bacia do Rio Macacu com base em práticas agroecológicas de cultivo
Foto: UZÊDA, Mariella Camardelli
A região de Cachoeiras de Macacu concentra importante percentual da agricultura do Estado do Rio de Janeiro, caracterizando-se pelo grande número de assentamentos agrícolas e um contingente representativo de agricultores familiares. Reconhecida como a principal produtora de milho-verde, goiaba e olerícolas do Estado, a região também é parte importante da Mata Atlântica do Rio de Janeiro, com grande biodiversidade. Ainda assim, o processo de ocupação do solo, associado às práticas de manejo e cultivo empregadas na região, contribui para a degradação ambiental, comprometendo a capacidade produtiva local.
A fragmentação da paisagem, comum em toda a Mata Atlântica, se repete nessa região, que, por suas características ambientais, é extremamente vulnerável à erosão. O assoreamento dos rios tem provocado inundações e perda de plantios, e o uso abusivo de insumos químicos leva a sérios impactos ambientais e comprometimento da qualidade de vida, ratificados por relatos de intoxicação por agrotóxicos.
A fissura existente entre as políticas ambientais e agrícolas levou os agricultores a uma dissociação entre os processos ecossistêmicos regidos pelos padrões de estrutura da paisagem e os processos produtivos dos quais dependem. Tendo isso em vista, tornou-se evidente a necessidade de uma abordagem sistêmica, que reconhecesse a existência de vários níveis organizacionais na natureza, entre os quais estão os sistemas humanos e suas estruturas. Assim, a adoção de um padrão tecnológico de base agroecológica que levasse em consideração o restabelecimento dos fluxos e ciclos ecossistêmicos, adaptando-se à vivência cotidiana por meio de uma maior integração entre a agricultura familiar e o meio científico, apresentou-se como solução socioeconômica e ambiental adequada para a área.
Essa foi a proposta deste projeto: trabalhar de maneira participativa a ampliação da conectividade, por meio do planejamento da paisagem nas unidades produtivas e da adoção de práticas agroecológicas adequadas à realidade local. Os aspectos abordados foram identificados durante debates que envolveram pesquisadores das diferentes instituições parceiras, técnicos ambientais e representantes dos agricultores da região.
A fragmentação da paisagem, comum em toda a Mata Atlântica, se repete nessa região, que, por suas características ambientais, é extremamente vulnerável à erosão. O assoreamento dos rios tem provocado inundações e perda de plantios, e o uso abusivo de insumos químicos leva a sérios impactos ambientais e comprometimento da qualidade de vida, ratificados por relatos de intoxicação por agrotóxicos.
A fissura existente entre as políticas ambientais e agrícolas levou os agricultores a uma dissociação entre os processos ecossistêmicos regidos pelos padrões de estrutura da paisagem e os processos produtivos dos quais dependem. Tendo isso em vista, tornou-se evidente a necessidade de uma abordagem sistêmica, que reconhecesse a existência de vários níveis organizacionais na natureza, entre os quais estão os sistemas humanos e suas estruturas. Assim, a adoção de um padrão tecnológico de base agroecológica que levasse em consideração o restabelecimento dos fluxos e ciclos ecossistêmicos, adaptando-se à vivência cotidiana por meio de uma maior integração entre a agricultura familiar e o meio científico, apresentou-se como solução socioeconômica e ambiental adequada para a área.
Essa foi a proposta deste projeto: trabalhar de maneira participativa a ampliação da conectividade, por meio do planejamento da paisagem nas unidades produtivas e da adoção de práticas agroecológicas adequadas à realidade local. Os aspectos abordados foram identificados durante debates que envolveram pesquisadores das diferentes instituições parceiras, técnicos ambientais e representantes dos agricultores da região.
Ecossistema: Floresta Atlântica
Situação: concluído Data de Início: Mon Sep 01 00:00:00 GMT-03:00 2008 Data de Finalização: Wed Aug 31 00:00:00 GMT-03:00 2011
Unidade Lider: Embrapa Agrobiologia
Líder de projeto: Mariella Camardelli Uzeda
Contato: mariella.uzeda@embrapa.br
Palavras-chave: agroecologia, ecologia da paisagem, indicador de qualidade ambiental, pesquisa participativa