Controle da mela do feijoeiro por agentes microbianos e por indutores abióticos de resistência.

Informe múltiplos e-mails separados por vírgula.

Na Região amazônica, a mela, ou a murcha da teia micélica, causada por Thanatephorus cucumeris, é a principal doença da cultura do feijoeiro comum. Esta doença pode provocar até 100% de perdas da produção em condições ambientais favoráveis. Diversas alternativas têm sido buscadas a fim de minimizar os impactos provocados pela doença nas lavouras de feijão na Região Amazônica. Embora o método de controle que apresenta algum resultado ainda seja o químico, é considerado elevado, tanto no aspecto econômico quanto ambiental. Os agrotóxicos usados são de elevada toxicidade ambiental e humana e apresentam riscos ao ecossistema amazônico, pela poluição de lençóis freáticos, rios, animais solo e, em última instância o próprio ser humano. Além disso, o risco do patógeno se tornar resistente aos produtos usados, dada a sua elevada taxa de multiplicação no ambiente, é alto. A pesquisa tem buscado alternativas ao uso de agrotóxicos, através da busca de métodos físicos, como o uso de cobertura vegetal morta e plantios em períodos menos favoráveis à doença. Entretanto, o que se sabe é que em condições tropicais, a decomposição de cobertura morta é mais rápida e, além disso, as culturas que propiciam maior massa para tal fim apresentam menor valor econômico o que dificulta seu uso. Ademais, plantios fora da época acarretam a ausência de chuvas no período de enchimento de grãos, levando a uma baixa produtividade. Paralelamente, a seleção de microrganismos para o controle de pragas e doenças tem-se se mostrado uma alternativa bastante viável nos mais diferentes patossistemas, como tomate, café, soja, cacau, arroz, entre outros. Este projeto busca pesquisar microrganismos ou produtos de inibam ocorrência da doença ou, ao menos, reduzam severidade da mela. Para tanto, serão realizados tanto ensaios in vitro quanto in vivo, em casa-de-vegetação e no campo. Também buscará entender os mecanismos que estiverem envolvidos no controle da doença, por meio de testes biológicos, bioquímicos, citológicos e moleculares.

Ecossistema: Amazônico

Situação: concluído Data de Início: Mon Sep 01 00:00:00 GMT-03:00 2008 Data de Finalização: Thu Mar 31 00:00:00 GMT-03:00 2011

Unidade Lider: Embrapa Rondônia

Líder de projeto: Jose Roberto Vieira Junior

Contato: jose-roberto.vieira@embrapa.br