O Brasil é um dos maiores produtores e consumidores de palmito no mundo. No entanto, sua produção ainda é baseada na exploração de espécies nativas. Neste cenário, o cultivo de pupunha aparece como alternativa sustentável, uma vez que é uma espécie que continua produzindo por pelo menos mais dez anos, além de começar a produzir palmito a partir de dezoito meses após o plantio. Para tornar a espécie ainda mais atrativa, é necessário um programa de melhoramento genético com o objetivo de elevar os níveis de produtividade da pupunha. Este Projeto de pesquisa está em sua terceira fase e é constituído por uma Rede de testes de progênies em oito estados brasileiros (RO, AC, AM, RR, AP, PA, ES e PR) que objetivam dar continuidade ao programa de melhoramento genético da pupunha para palmito. Constam das avaliações o vigor e a produção de palmito e as áreas resultantes do processo de seleção serão conduzidas para a produção de sementes. Todas as cultivares geradas no âmbito do projeto deverão ter suas sementes multiplicadas para comercialização junto aos produtores de palmito. No futuro, espera-se que o Brasil tenha plantios comerciais com maior produtividade de palmito no Brasil com impactos como a redução do preço do produto nos supermercados, a redução do extrativismo do palmito e a melhoria da condição sócio-econômica dos envolvidos neste agronegócio.