ServiAmbi - Avaliação de indicadores e valoração de serviços ambientais em diferentes sistemas de uso da terra
ServiAmbi - Avaliação de indicadores e valoração de serviços ambientais em diferentes sistemas de uso da terra
Sistemas agrícolas dependem fundamentalmente de processos ecológicos e dos serviços fornecidos pelos ecossistemas. Esses processos e serviços ecológicos, denominados serviços ecossistêmicos ou serviços ambientais, referem-se às condições e aos processos pelos quais os ecossistemas sustentam a vida humana na forma de serviços de provisão (produção de alimentos, madeira, fibras e combustíveis), de regulação (da água, do clima, proteção contra secas, inundações, tempestades, disseminação de doenças e degradação dos solos, purificação de resíduos), de suporte (ciclos hidrológicos, formação do solo, ciclagem de nutrientes e produção primária, que estão na base do crescimento e da produção) e culturais (estéticos, de educação e recreação).
Modificações na paisagem visando o aumento da produção de alimentos resultam em aumento de serviços de provisão, mas também em alterações ecológicas adversas, com simultânea perda e degradação de serviços de suporte. No Brasil, a expansão da área necessária para agricultura e pastagens exigiu a conversão de terras nativas, fazendo da mudança do uso da terra, a principal fonte de problemas ambientais existente no país, associados às emissões de carbono, conservação da água e da biodiversidade. Por outro lado, políticas públicas podem ser concebidas com interesse em fornecer benefícios financeiros para os produtores rurais que utilizam sistemas de uso da terra que mantém serviços ecossistêmicos. Estes serviços são, frequentemente, considerados como bens públicos e externalidades positivas pela teoria econômica. Pela capacidade limitada dos métodos de valoração em capturar os valores das funções ecossistêmicas, na maioria das vezes não são avaliados adequadamente ou subvalorizados. A valoração monetária dos serviços ecossistêmicos é a ferramenta que permite internalizar as externalidades positivas induzidas por estes serviços.
Considerando esses fatores, esta proposta apresenta a seguinte hipótese: existe uma relação direta entre o tipo e intensidade do uso da terra e a quantidade e qualidade dos serviços ecossistêmicos gerados. Para isso, o projeto pretende avaliar parâmetros, elaborar indicadores ambientais e valorar serviços ecossistêmicos em diferentes sistemas de uso da terra, que incluem desde florestais naturais preservadas, passando por sistemas agroflorestais e monoculturas florestais até o outro extremo, em monocultura de plantas anuais. Os parâmetros avaliados estão associados a serviços ecossistêmicos de manutenção da qualidade da água e controle da poluição, regulação do fluxo da água superficial e subterrânea, e manutenção da fertilidade do solo. A elaboração dos indicadores ambientais irá subsidiar cálculos de valoração econômica dos benefícios ambientais prestados pelos sistemas naturais e manejados. A avaliação e a modelagem desta relação subsidiarão os trabalhos de valoração dos serviços ecossistêmicos prestados nos diferentes usos da terra.
Modificações na paisagem visando o aumento da produção de alimentos resultam em aumento de serviços de provisão, mas também em alterações ecológicas adversas, com simultânea perda e degradação de serviços de suporte. No Brasil, a expansão da área necessária para agricultura e pastagens exigiu a conversão de terras nativas, fazendo da mudança do uso da terra, a principal fonte de problemas ambientais existente no país, associados às emissões de carbono, conservação da água e da biodiversidade. Por outro lado, políticas públicas podem ser concebidas com interesse em fornecer benefícios financeiros para os produtores rurais que utilizam sistemas de uso da terra que mantém serviços ecossistêmicos. Estes serviços são, frequentemente, considerados como bens públicos e externalidades positivas pela teoria econômica. Pela capacidade limitada dos métodos de valoração em capturar os valores das funções ecossistêmicas, na maioria das vezes não são avaliados adequadamente ou subvalorizados. A valoração monetária dos serviços ecossistêmicos é a ferramenta que permite internalizar as externalidades positivas induzidas por estes serviços.
Considerando esses fatores, esta proposta apresenta a seguinte hipótese: existe uma relação direta entre o tipo e intensidade do uso da terra e a quantidade e qualidade dos serviços ecossistêmicos gerados. Para isso, o projeto pretende avaliar parâmetros, elaborar indicadores ambientais e valorar serviços ecossistêmicos em diferentes sistemas de uso da terra, que incluem desde florestais naturais preservadas, passando por sistemas agroflorestais e monoculturas florestais até o outro extremo, em monocultura de plantas anuais. Os parâmetros avaliados estão associados a serviços ecossistêmicos de manutenção da qualidade da água e controle da poluição, regulação do fluxo da água superficial e subterrânea, e manutenção da fertilidade do solo. A elaboração dos indicadores ambientais irá subsidiar cálculos de valoração econômica dos benefícios ambientais prestados pelos sistemas naturais e manejados. A avaliação e a modelagem desta relação subsidiarão os trabalhos de valoração dos serviços ecossistêmicos prestados nos diferentes usos da terra.
Ecossistema: Floresta Atlântica, Florestas Semideciduais e Estacionais
Situação: concluído Data de Início: Thu Mar 01 00:00:00 GMT-03:00 2012 Data de Finalização: Mon Feb 29 00:00:00 GMT-03:00 2016
Unidade Lider: Embrapa Florestas
Líder de projeto: Lucilia Maria Parron Vargas
Contato: lucilia.parron@embrapa.br