Financiado pela Finep, este projeto visa a adquirir e instalar bancadas, mobiliário e equipamentos para complementar as facilidades de laboratórios e planta piloto da sede da Embrapa Agroenergia. O Brasil é o país que reúne o maior quantitativo de vantagens comparativas para liderar a agricultura de energia. Esse mercado encontra-se em expansão, colocando o Brasil como seu possível líder mundial, dado seu potencial em tecnologias agropecuárias, sua extensão territorial, sua rica biodiversidade e a possibilidade de desenvolver a agricultura energética sem competir com a de alimentos. No curto prazo, a principal força propulsora deste mercado é a pressão social pela substituição de combustíveis fósseis, cujos resíduos da queima estão diretamente associados às mudanças climáticas no planeta. Entretanto, tais vantagens competitivas podem ser ofuscadas se o Brasil não dominar, permanentemente, a tecnologia para aproveitamento de biomassa. Este domínio engloba as seguintes vertentes: produção sustentável de matéria-prima; processos para obtenção de energia da biomassa; e obtenção de bioprodutos. Entende-se que o modelo conceitual da Embrapa Agroenergia passa pela coordenação dos esforços de PD&I para produção sustentável de matéria-prima. Entretanto, as principais demandas e oportunidades de pesquisa, desenvolvimento e inovação (PD&I) estarão no pós-porteira, na fase de processamento e agregação de valor, tanto dos produtos de cunho essencialmente energético como dos coprodutos e resíduos. A atuação da Embrapa Agroenergia pauta-se tanto pela execução direta de projetos quanto pela organização e coordenação de redes de pesquisa, maximizando o aproveitamento das competências existentes no país. Diante deste marco conceitual, a visão de futuro da PD&I setorial aponta para a necessidade de uma estrutura que possibilite o atendimento das demandas dos clientes e das políticas públicas, objetivando criar condições para o aproveitamento das oportunidades que surgem nos negócios vinculados à agroenergia.