Em Alagoas, a região do Agreste é responsável por 58% da produção de mandioca do estado. Cultura de grande apelo social e econômico é explorada basicamente por agricultores familiares, tanto no que diz respeito à produção de matéria-prima, como no processamento das raízes para produção de farinha e fécula, denominada, nessa região, de goma. É um Arranjo Produtivo de elevada expressão para o estado, pois apenas na principal região produtora existem mais de 450 casas de farinha, onde é gerado um significativo número de postos de trabalho. Outro importante ponto a ser considerado na cadeia produtiva da mandioca é a utilização das folhas da mandioca na alimentação animal. Nesse sentido, o projeto “Tecnologias para a Cadeia Produtiva da Cultura da Mandioca em Alagoas” tem como objetivos testar, nas condições edafoclimáticas do Agreste alagoano, genótipos de mandioca, tipos indústria e mesa que apresentem altos valores nutritivos e rendimentos de raízes e amido e tolerância à seca e às principais pragas e doenças; avaliar o comportamento de cultivares de mandioca submetidas à poda da parte aérea para produção de alimento animal; e difundir a tecnologia denominada cultivos em fileiras duplas. Espera-se aumentar a produtividade sustentável dos produtores rurais que se dedicam ao cultivo da mandioca de maneira a aumentar sua renda familiar.